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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2017 às 18:50

Ibovespa tem 3ª queda seguida e termina semana com perda de 2,74%

Agência Estado
O Índice Bovespa caiu 1,67% nesta quinta-feira (13), em seu terceiro pregão consecutivo de perdas, geradas pelo nervosismo do investidor diante das incertezas dos cenários interno e externo. A proximidade do feriado de Páscoa aumentou ainda mais a cautela do investidor, que buscou evitar posições de risco. Com isso, o indicador terminou o dia aos 62.826,27 pontos, menor cotação desde 11 de janeiro (62.446,26). A semana, marcada pela revelação da Lista de Fachin, terminou com perdas acumuladas de 2,74%.
O Índice Bovespa caiu 1,67% nesta quinta-feira (13), em seu terceiro pregão consecutivo de perdas, geradas pelo nervosismo do investidor diante das incertezas dos cenários interno e externo. A proximidade do feriado de Páscoa aumentou ainda mais a cautela do investidor, que buscou evitar posições de risco. Com isso, o indicador terminou o dia aos 62.826,27 pontos, menor cotação desde 11 de janeiro (62.446,26). A semana, marcada pela revelação da Lista de Fachin, terminou com perdas acumuladas de 2,74%.
Apesar da influência negativa do mercado internacional, profissionais do mercado afirmam que o cenário político doméstico permaneceu como principal fonte de preocupação dos investidores nesta quinta-feira. Evidência desses relatos é a queda expressiva de ações de empresas de controle público, que melhor refletem o risco político no mercado de ações. Banco do Brasil ON despencou 5,20%, Eletrobras PNB perdeu 3,71% e Petrobras ON e PN cederam 4,48% e 3,89%, respectivamente.
Desde que o Grupo Estado revelou em primeira mão a lista com a determinação de abertura de inquérito contra 8 ministros de Estado, 12 governadores e dezenas de parlamentares, o Ibovespa caiu 2,82%. Pesa entre os investidores, principalmente, o temor de que as denúncias, que envolvem alguns dos interlocutores mais importantes do governo, comprometa o andamento da reforma da Previdência.
Em um dos momentos mais tensos do dia, o mercado deu sinais de estresse com a notícia de que os EUA lançaram uma bomba no leste do Afeganistão. O ataque teve como alvo o sistema de túneis e cavernas usado pelo Estado Islâmico para se mover livremente e atacar forças americanas e afegãs na área. A bomba lançada foi uma GBU-43, chamada de "mãe de todas as bombas", a maior bomba não nuclear do arsenal americano.
As bolsas americanas reagiram com queda e o Ibovespa acompanhou, puxado pelas ações da Petrobras e dos bancos. O setor financeiro, aliás, foi determinante para o resultado final do Ibovespa. Responsável por mais de 25% da composição do índice, os papéis de bancos foram alvo de ordens de venda durante quase todo o pregão, liderados por Banco do Brasil. As quedas também foram relacionadas ao risco político. Itaú Unibanco PN caiu 1,82% e Bradesco PN perdeu 3,05%.
Em meio às quedas quase generalizadas, as ações da Vale tiveram um pregão de tímida recuperação. Depois das perdas expressivas geradas nos últimos dias pelas variações do minério de ferro na China, Vale PNA subiu 0,96%, enquanto Vale ON manteve-se estável.
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