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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2017 às 14:16

Bolsas da Europa fecham em queda, com entrevista de Trump e eleições na França

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em baixa nesta quinta-feira (13 )com os investidores digerindo a entrevista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Wall Street Journal, publicada na tarde de quarta-feira. Em sua fala, Trump disse gostar de uma política de baixas taxas de juros e afirmou que "o nosso dólar está ficando muito forte e, em parte, isso é culpa minha porque as pessoas têm confiança em mim".
As bolsas europeias fecharam em baixa nesta quinta-feira (13 )com os investidores digerindo a entrevista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Wall Street Journal, publicada na tarde de quarta-feira. Em sua fala, Trump disse gostar de uma política de baixas taxas de juros e afirmou que "o nosso dólar está ficando muito forte e, em parte, isso é culpa minha porque as pessoas têm confiança em mim".
Na entrevista, o republicano comentou que não gosta de um dólar muito forte. "Isso está doendo e vai doer em última instância". Apesar do dólar ter registrado uma baixa pontual na tarde de quarta, após a entrevista do presidente norte-americano, a moeda voltou a subir, na manhã desta quinta, ante outras divisas consideradas fortes, como a libra e o euro, atestando a fala do republicano.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,40% (-1,52 ponto), em 380,38 pontos. Na semana, o recuo foi de 0,10%.
Na França, a imprevisibilidade em relação às eleições, com a ascensão de Jean-Luc Mélenchon, da extrema-esquerda, também ajudou a manter o cenário de cautela. Mélenchon também se posiciona contra a presença francesa na zona do euro, assim como Marine Le Pen, candidata da extrema-direita, que lidera a corrida eleitoral no primeiro turno.
Em dia de agenda de indicadores fraca, o único relevante a ser divulgado foi o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha, referente ao mês de março. Segundo a agência de estatísticas do país, a Destatis, o CPI subiu 0,2% em março ante fevereiro e registrou alta de 1,6% na comparação anual. Os números vieram em linha com as expectativas dos analistas consultados pelo Wall Street Journal.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,29%, a 7.327,59 pontos. Na semana, no entanto, o avanço foi de 0,33%. Ações de bancos foram as que mais pesaram no índice, com o HSBC recuando 1,74% e o Barclays caindo 0,49%.
O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, baixou 0,59%, para 5.071,10 pontos. O recuo semanal foi de 0,98%. Parte das perdas foi motivada pelo setor financeiro, onde os papéis do Crédit Agricole caíram 1,69%, os do Société Générale perderam 2,56% e os do BNP Paribas tiveram baixa de 1,35%.
Devido ao feriado da Sexta-feira Santa, as bolsas europeias ficarão fechadas na sexta-feira. Com isso, uma sessão de baixa liquidez marcou o pregão em Frankfurt, com o índice DAX fechando em queda de 0,38%, aos 12.109,00 pontos. Na semana, o recuo foi de 1,00%. O Deutsche Bank recuou 1,05% e o Commerzbank cedeu 1,14%.
Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou em baixa de 1,16%, aos 19.773,68 pontos. Na semana, o recuo foi de 2,58%. Intesa Sanpaolo caiu 1,61%; Banco BPM cedeu 2,83% e o Unicredit recuou 2,42%. Na semana, o índice teve queda de 2,58%.
O índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em baixa de 0,33%, para 10.326,10 pontos, com uma queda semanal de 1,83%. Já em Lisboa, o índice PSI-20 teve queda de 0,34%, para 4.862,62 pontos, com baixa semanal de 0,73%.
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