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Economia

- Publicada em 11 de Abril de 2017 às 20:23

Fórum da liberdade debate cultura da democracia e crítica ao politicamente correto

Os palestrantes discutiram a cultura da democracia, as suas mudanças ao longo do tempo

Os palestrantes discutiram a cultura da democracia, as suas mudanças ao longo do tempo


CLAITON DORNELLES /JC
Bárbara Lima
O último dia do 30º Fórum da Liberdade reuniu, nesta terça-feira (11), entre outras personalidades, o filósofo Luiz Felipe Pondé, o secretário municipal de desenvolvimento econômico Ricardo Gomes, o secretário adjunto da Cultura Eduardo Wolf e o fundador do Nubank, David Vélez. Os palestrantes discutiram a cultura da democracia, as suas mudanças ao longo do tempo e sobreposição do coletivo e do Estado às ações privadas do indivíduo.
O último dia do 30º Fórum da Liberdade reuniu, nesta terça-feira (11), entre outras personalidades, o filósofo Luiz Felipe Pondé, o secretário municipal de desenvolvimento econômico Ricardo Gomes, o secretário adjunto da Cultura Eduardo Wolf e o fundador do Nubank, David Vélez. Os palestrantes discutiram a cultura da democracia, as suas mudanças ao longo do tempo e sobreposição do coletivo e do Estado às ações privadas do indivíduo.
Gomes iniciou sua fala brincando com a ineficiência do governo e, ao longo de seu discurso, criticou a “precisocracia”, ou seja, a fantasia de que todas as ânsias sociais podem ser resolvidas pelo Estado. Para ele, enquanto existirem cotas, reservas e a palavra “feminicídio” (para falar nas mortes de mulheres), a democracia de direito, em que a lei é igual para todos, estará comprometida e as vontades do coletivo e do Estado estarão acima da liberdade do indivíduo em seu âmbito privado.
Wolf afirmou que a democracia só começa com campanhas eleitorais honestas. “As eleições de 2002 a 2014 foram certamente fraudadas”, disse o secretário adjunto. Para ele, as políticas de identidade regulamentadas pelo Estado são piores, para a democracia, que Donald Trump ter ganhado as eleições presidências nos Estados Unidos e bombas na Síria. “O Estado e a coletividade começaram a regulamentar o comportamento do indivíduo na sua esfera privada. Até o sal na mesa dos restaurantes é proibido”, concluiu Wolf.
No final do painel, o filósofo Pondé discursou sobre os problemas do liberalismo. “O liberalismo brasileiro precisa ir além da política e economia”, disse, sugerindo um fórum da liberdade com questões da “mulher liberal”. O liberalismo não aborda questões liberais no âmbito da cultura. Em resposta às perguntas da plateia, Pondé disse ainda que a ditadura militar brasileira serviu para deixar a esquerda com uma boa imagem, quando, na verdade, ela queria, na época, instalar uma ditadura soviética no País.
O Fórum contou ainda com a presença do fundador do Nubank, que disse ter enfrentado muita burocracia para empreender no Brasil, mas pediu que os brasileiros não desistam de ter os seus negócios. “Governos, nos deixem concorrer”, pediu Vélez.
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