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Economia

- Publicada em 11 de Abril de 2017 às 18:27

Ibovespa alterna sinais e termina em baixa de 0,45% após 'lista de Fachin'

Agência Estado
O Índice Bovespa alternou altas e baixas durante todo o pregão desta terça-feira (11), influenciado por fatores internos, externos e por questões técnicas. O noticiário geopolítico internacional, a reforma da Previdência e o noticiário sobre a Lava Jato foram os principais drivers dos negócios com ações. Na última hora de negociações, a notícia veiculada pelo Grupo Estado sobre a "lista de Fachin" foi decisiva para a queda de 0,45% do Ibovespa, que terminou o dia aos 64.359,79 pontos. O volume financeiro somou R$ 8 bilhões.
O Índice Bovespa alternou altas e baixas durante todo o pregão desta terça-feira (11), influenciado por fatores internos, externos e por questões técnicas. O noticiário geopolítico internacional, a reforma da Previdência e o noticiário sobre a Lava Jato foram os principais drivers dos negócios com ações. Na última hora de negociações, a notícia veiculada pelo Grupo Estado sobre a "lista de Fachin" foi decisiva para a queda de 0,45% do Ibovespa, que terminou o dia aos 64.359,79 pontos. O volume financeiro somou R$ 8 bilhões.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito contra nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes das duas Casas. O grupo faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF.
As investigações devem seguir, no âmbito do Supremo (foro privilegiado) contra os ministros Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil; Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República; Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia; Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional; Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores; Blairo Maggi (PP), da Agricultura; Bruno Araújo (PSDB), das Cidades; Roberto Freire (PPS), da Cultura; e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Padilha e Kassab responderão em duas investigações, cada.
A informação teve impacto direto nas ações de empresas de controle estatal, que refletem mais claramente o risco político na bolsa. As ações do Banco do Brasil, que operavam em alta, inverteram a tendência e passaram a cair. Ao final do pregão, se recuperaram e terminaram o dia em alta de 0,09%. Já as ações da Petrobras, que já vinham operando em queda, acentuaram a tendência e terminaram o dia com perdas de 2,43% (ON) e 1,74% (PN).
"No geral, os nomes divulgados não chegaram a representar surpresa, uma vez que vários deles já vinham sendo apontados antecipadamente. Isso significa que muito provavelmente o presidente Michel Temer conseguirá terminar seu mandato. Por outro lado, as investigações contra importantes articuladores do governo podem trazer riscos à reforma da Previdência", disse Luís Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos.
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