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Economia

- Publicada em 10 de Abril de 2017 às 19:34

Moody's eleva rating da Petrobras de B2 para B1

Com a revisão, estatal está a quatro degraus das melhores avaliações

Com a revisão, estatal está a quatro degraus das melhores avaliações


/YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
A agência de classificação de risco Moody's anunciou ontem a revisão da classificação de risco da Petrobras, que subiu de B2 para B1. Foi a segunda agência a melhorar a nota da estatal este ano - em fevereiro, a Standard & Poors (S&P) tomou decisão semelhante. Com a revisão, a Petrobras está agora a quatro degraus da zona onde se encontram as empresas mais bem avaliadas pela Moody's. A agência rebaixou a Petrobras para categoria de maior risco em fevereiro de 2015.
A agência de classificação de risco Moody's anunciou ontem a revisão da classificação de risco da Petrobras, que subiu de B2 para B1. Foi a segunda agência a melhorar a nota da estatal este ano - em fevereiro, a Standard & Poors (S&P) tomou decisão semelhante. Com a revisão, a Petrobras está agora a quatro degraus da zona onde se encontram as empresas mais bem avaliadas pela Moody's. A agência rebaixou a Petrobras para categoria de maior risco em fevereiro de 2015.
No comunicado desta segunda, a Moody's mudou a perspectiva da nota da Petrobras de estável para positiva, o que significa que poderá subir a classificação da empresa novamente, caso veja nova melhora em sua situação financeira. A agência diz que a liquidez e as métricas financeiras da companhia apresentaram evolução nos últimos trimestres, como resultado de menores investimentos, maior disciplina operacional e a valorização do real frente ao dólar, que melhorou os custos.
Além disso, cita a nova política de preços dos combustíveis, que melhoraram a flexibilidade para sustentar as margens de venda dos produtos e a fatia de mercado da estatal. "A Moody's reconhece que a gestão da Petrobras mostrou comprometimento com suas metas financeiras e operacionais, como visto em operações de refinanciamento recentes, na disciplina no uso do caixa, no crescimento da produção e na queda dos custos", afirmou a agência. Por outro lado, mantém preocupação com riscos de liquidez, uma vez que a Petrobras tem US$ 19 bilhões em dívidas vencendo nos próximos dois anos, período em que o caixa da empresa ainda estará pressionado pelos baixos preços do petróleo no mercado internacional.
Novas revisões positivas podem ser consideradas, diz a Moody's, se a companhia arrecadar valores suficientes em seu programa de venda de ativos, se tiver sucesso em operações para refinanciar sua dívida ou fortalecer sua liquidez com melhorias operacionais e financeiras.
O presidente Michel Temer usou o Twitter para comemorar a elevação do rating de longo prazo da Petrobras pela Moodys, que foi de B2 para B1. O peemedebista afirmou que a avaliação da agência é resultado do trabalho feito por seu governo. "Começamos a colher o resultado de trabalho feito com responsabilidade", escreveu.
O presidente destacou ainda que a Moody's elogiou a nova gestão da Petrobras e a nova política de preços de combustíveis. "É o Brasil no rumo certo", afirmou Temer, ao comentar a análise da agência.
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