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Economia

- Publicada em 07 de Abril de 2017 às 17:39

Petróleo fecha em alta após ataque aéreo dos EUA na Síria

Agência Estado
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, no maior patamar em um mês após o ataque aéreo na Síria, embora os ganhos tenham sido limitados pela expectativa de que os riscos para a produção do Oriente Médio não sejam tão grandes.
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, no maior patamar em um mês após o ataque aéreo na Síria, embora os ganhos tenham sido limitados pela expectativa de que os riscos para a produção do Oriente Médio não sejam tão grandes.
O petróleo WTI para maio fechou em alta de 1,04%, a US$ 52,24 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho avançou 0,64%, a US$ 55,24 o barril, na plataforma ICE. Na semana, o WTI e o Brent avançaram ambos 3,2%.
Os contratos subiram mesmo após a companhia Baker Hughes informar que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA subiu 10 na última semana, para 672.
Os preços do petróleo em geral sobem quando a tensão aumenta no Oriente Médio, onde é produzido cerca de 40% do petróleo global. Mas analistas também disseram que a reação inicial pode ter sido excessiva, já que o papel da Síria é modesto como produtor da commodity e também diante da aparente falta de uma ameaça imediata de que os problemas se disseminem e possam afetar produtores maiores.
"Caso estejamos falando sobre algum tipo de evento geopolítico na Arábia Saudita que, para mim, seria obviamente significativo e a mudança no preço seria muito maior", comparou Stewart Glickman, diretor de pesquisa em energia da CFRA, em entrevista por telefone. "Nada do que aconteceu nas últimas 24 horas muda minha visão sobre o petróleo."
Glickman segue cauteloso com o preço da commodity e cita o prolongado avanço nos estoques dos EUA e as dúvidas sobre a disposição dos grandes produtores, entre eles os da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de manter um acordo para reduzir a oferta. Por outro lado, os otimistas dizem que há sinais de fortalecimento na demanda por gasolina e outros produtos, o que poderia levar a um recuo nos estoques americanos.
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