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Economia

- Publicada em 06 de Abril de 2017 às 17:40

Porto Alegre tem a cesta básica mais cara do Brasil em março

Com o maior gasto mensal, a carne foi o único item que não sofreu alteração no preço

Com o maior gasto mensal, a carne foi o único item que não sofreu alteração no preço


/ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
A cesta básica de Porto Alegre, calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), registrou variação de 0,39% em março, passando de R$ 435,51 em fevereiro para os atuais R$ 437,22. Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 437,22), seguida por São Paulo (R$ 435,34) e Florianópolis (R$ 433,70). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 323,34) e Salvador (R$ 349,66).
A cesta básica de Porto Alegre, calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), registrou variação de 0,39% em março, passando de R$ 435,51 em fevereiro para os atuais R$ 437,22. Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 437,22), seguida por São Paulo (R$ 435,34) e Florianópolis (R$ 433,70). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 323,34) e Salvador (R$ 349,66).
No ano, a cesta na capital registra queda de 4,75% e, em 12 meses, a variação ficou em 3,88%. Na avaliação mensal, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, sete subiram de preço: a batata (12,63%), o tomate (6,31%), o leite (3,84%), a manteiga (2,24%), o pão (0,71%), o arroz (0,67%) e o café (0,67%). Em sentido inverso, cinco itens ficaram mais baratos: o feijão (-7,48%), a farinha (-4,46%), o açúcar (-3,22%), a banana (-1,16%) e o óleo de soja (-0,86%). A carne, produto de maior peso no gasto mensal, foi o único item que não sofreu alteração de preço (0,00%).
Em março, o valor da cesta básica representou 50,72% do salário-mínimo líquido, contra 50,52% em fevereiro de 2017 e 51,99% em março de 2016. O trabalhador com rendimento de um salário-mínimo necessitou, em março, cumprir uma jornada de 102 horas e 40min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi maior do que a registrada em fevereiro (102h e 15 min) e menor do que em março de 2016 (105h e 14 min). A variação da cesta básica no período do Plano Real ficou em 555,99%, enquanto a inflação medida pelo INPC/IBGE acumulou 481,22%, e o salário-mínimo registrou alta de 1.346,21% (variação nominal).
 
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