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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2017 às 20:19

Presidente do Banco Central volta a sinalizar queda de juros

Ilan Goldfajn participou de audiência pública em comissão do Senado

Ilan Goldfajn participou de audiência pública em comissão do Senado


MARCOS OLIVEIRA/MARCOS OLIVEIRA/MARCOS OLIVEIRA/AG. SENADO/JC
O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, deu novos indícios de que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode acelerar a queda dos juros na semana que vem. Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ontem, ele disse que a autoridade monetária fará seu papel na volta do crescimento no País.
O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, deu novos indícios de que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode acelerar a queda dos juros na semana que vem. Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ontem, ele disse que a autoridade monetária fará seu papel na volta do crescimento no País.
"Do lado do Banco Central, continuaremos a trabalhar com persistência e serenidade. Estamos certos que, em complementação a outros esforços do governo, a flexibilização da política monetária contribuirá para a retomada do crescimento. Quanto mais perseverarmos nas reformas e ajustes, mais rápida será a recuperação econômica, com geração de emprego e renda para os brasileiros", disse. O presidente do BC destacou que a recuperação sustentada da economia requer esforços contínuos de ajustes e reformas, em especial as fiscais, como a da Previdência.
A redução da taxa básica de juros, a Selic, contribuirá para a retomada do crescimento econômico do Brasil, afirmou o presidente do BC. "Do lado do Banco Central, continuaremos a trabalhar com persistência e serenidade. Estamos certos que, em complementação a outros esforços do governo, a flexibilização da política monetária contribuirá para a retomada do crescimento. Quanto mais perseverarmos nas reformas e ajustes, mais rápida será a recuperação econômica, com geração de emprego e renda para os brasileiros", disse.
Goldfajn ressaltou que o BC começou a cortar os juros quando as expectativas ficaram ancoradas. O Banco Central iniciou no final do ano passado um processo de corte de juros. A taxa básica caiu 2 pontos percentuais. "O caminho que trilhamos nos últimos meses não foi fácil. Mas enfatizo que as várias reformas e ajustes encaminhados aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco na economia brasileira", disse.
O presidente do BC também afirmou que o governo deu um passo importante, que foi reduzir a inflação e ancorar as expectativas inflacionárias. "O Brasil encontra-se hoje menos vulnerável e apresenta maior capacidade de absorver eventual revés no cenário internacional", destacou.
A meta de inflação é de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Na audiência, o presidente do BC lembrou que a expectativa do mercado para a inflação ao final de 2017 está em 4,1%. Para 2018, a projeção é de 4,5%. "Com expectativas ancoradas, o Banco Central iniciou, no final do ano passado, um processo de flexibilização monetária sustentável. E há expectativa, por parte dos analistas de mercado, de flexibilização adicional no futuro", acrescentou. Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano.
A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Goldfajn disse que a economia brasileira se estabilizou. Ele citou vários dados de melhora da atividade. "Acredito que a economia se estabilizou. Os sinais são de que o pior pode ter ficado para trás."
 
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