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Economia

- Publicada em 03 de Abril de 2017 às 09:26

Trabalhadores do setor naval pedem retomada de obras em Rio Grande

Retomada das obras empregaria 2,8 mil trabalhadores, segundo sindicato

Retomada das obras empregaria 2,8 mil trabalhadores, segundo sindicato


ANTONIO PAZ/JC
Bruna Oliveira
Trabalhadores do setor naval da região Sul do Estado fazem um protesto nesta segunda-feira (3), no município de Rio Grande, para pedir que sejam retomadas as obras da plataforma P-71. Ao menos 1,2 mil trabalhadores participam da mobilização.
Trabalhadores do setor naval da região Sul do Estado fazem um protesto nesta segunda-feira (3), no município de Rio Grande, para pedir que sejam retomadas as obras da plataforma P-71. Ao menos 1,2 mil trabalhadores participam da mobilização.
O protesto pede uma audiência com o governador José Ivo Sartori para que a demanda seja levada ao presidente Michel Temer.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Rio Grande (STIMMMERG), Sadi de Oliveira Machado, o estaleiro está pronto para produzir e empregaria 2,8 mil trabalhadores com a retomada das obras, por pelo menos 1 ano e meio. Estima-se que mais de 50% da estrutura já esteja finalizada. 
"Nós estamos denunciando a omissão do governo do Estado e o descaso do governo federal. A plataforma está praticamente pronta, os trabalhadores não conseguem entender por que não retomam as obras", alega Machado. 
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Protesto bloqueia portões que dão acesso ao Porto de Rio Grande. Divulgação/JC
A situação dos trabalhadores do setor no município se agravou em dezembro do ano passado, quando a Engevix Construções Oceânicas (Ecovix) demitiu 3,2 mil trabalhadores do polo naval de Rio Grande. A empresa está em meio a um processo de recuperação judicial, mas possui um projeto de reestruturação para equilibrar a sua situação financeira e permitir que toda a infraestrutura que já está disponível seja utilizada.
No início de março, uma audiência pública em Rio Grande convocada pelo prefeito Alexandre Lindenmeyer e demais gestores da região foi marcada para defender a manutenção das encomendas de plataformas de petróleo na região feitas pela Petrobras.

Ônibus não circulam

Devido à manifestação dos trabalhadores, o transporte público de Rio Grande foi afetado na manhã desta segunda. Ônibus não estão circulando e a travessia via lancha entre os municípios de São José do Norte e Rio Grande foi suspensa. Um trecho da BR-392 e os portões que dão acesso ao porto foram bloqueados.
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