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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Abril de 2017 às 16:34

Lula sem barganha

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que tem condições jurídicas de ser candidato. Afirmou que não vai fazer "barganha" com o juiz Sérgio Moro para reduzir o número de testemunhas de defesa e que poderia até se mudar para Curitiba se for mantida essa exigência de ter de acompanhar os 87 depoimentos. Lula, como sempre tem feito, nega as acusações contra ele, acentuou que o Ministério Público começou mentindo e continua mentindo, e sustenta sua posição de que não teria como provar nada contra ele. Sustenta uma versão de que, até agora, as provas não existiriam.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que tem condições jurídicas de ser candidato. Afirmou que não vai fazer "barganha" com o juiz Sérgio Moro para reduzir o número de testemunhas de defesa e que poderia até se mudar para Curitiba se for mantida essa exigência de ter de acompanhar os 87 depoimentos. Lula, como sempre tem feito, nega as acusações contra ele, acentuou que o Ministério Público começou mentindo e continua mentindo, e sustenta sua posição de que não teria como provar nada contra ele. Sustenta uma versão de que, até agora, as provas não existiriam.
Quero ser candidato
Na longa entrevista concedida ao jornalista Kennedy Alencar, no SBT, pela primeira vez, o ex-presidente Lula (foto) foi muito claro. Disse, com todas as letras: "Agora, quero ser candidato a presidente. O mercado deve ter medo, sim, porque o Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento) e o Banco do Brasil voltariam a ser bancos públicos".
Sem lição de banqueiro
Para o mercado, Lula mandou um recado. Anunciou que vai desenvolver uma política econômica e vai prever mais investimentos. Se o mercado tem dúvidas quanto à consistência fiscal, a responsabilidade fiscal, Lula rebate: "No primeiro mandato, eu agi com responsabilidade fiscal. Não aceito lição de banqueiro".
Reforma Política
Lula está jogando pesado, atirando para todos os lados, mas afirmou que vê espaço para conversar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sobre reforma política, sobre economia, mas assim como FHC, Lula também negou que seria para buscar um acordo contra a Lava Jato. Já com o presidente Michel Temer (PMDB), o petista disse que não via muito espaço para conversar agora. Voltou a ser duro com Temer, a quem acusa de ter faltado com compromisso com Dilma Rousseff (PT) e com a democracia, porque apoiou o impeachment, que Lula voltou a chamar de golpe e de inconstitucional.
Curta
Juristas têm se manifestado preocupados com a generalização perigosa provocada pela Lava Jato. Célio Borja, ex-ministro da Suprema Corte, adverte para a generalização. Assinala que a responsabilidade penal depende de provas e lembra que as delações são apenas a narração de fato, que pode ser criminoso ou não.
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