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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Abril de 2017 às 22:14

Greve em Cachoeirinha

Os servidores municipais de Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, estão em greve há mais de um mês contra um pacote de medidas da prefeitura aprovado na Câmara de Vereadores que reduz bonificações, prevê o corte de secretarias e o número de cargos comissionados (CCs). Os trabalhadores pedem que seja incluída entre as medidas a redução do salário do prefeito. As bonificações, que os servidores recebem a cada três anos, foram reduzidas de 15% para 9%, o adicional de risco de vida de motoristas foi reduzido de 80% para 30%, além da extinção de sete secretarias e 85 cargos de confiança.
Os servidores municipais de Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, estão em greve há mais de um mês contra um pacote de medidas da prefeitura aprovado na Câmara de Vereadores que reduz bonificações, prevê o corte de secretarias e o número de cargos comissionados (CCs). Os trabalhadores pedem que seja incluída entre as medidas a redução do salário do prefeito. As bonificações, que os servidores recebem a cada três anos, foram reduzidas de 15% para 9%, o adicional de risco de vida de motoristas foi reduzido de 80% para 30%, além da extinção de sete secretarias e 85 cargos de confiança.
Novo modelo de gestão
A greve chegou à Câmara Federal. O deputado Jones Martins (PMDB) saiu em defesa do prefeito Miki Breier (PSB). "Ele tenta implantar um novo modelo de gestão, um modelo que prega a austeridade fiscal e traz números reveladores de uma situação muito preocupante para o município. Ao fazer isso, ao enfrentar alguns privilégios, tem enfrentado também uma situação radical, que parte dos servidores públicos municipais. Já houve cenas de violência, muita tensão, devido ao radicalismo implantado e instalado na cidade. Isso tende a piorar cada vez mais", disse o parlamentar, que clarificou: "o PMDB lá é representado pelo vice-prefeito Maurício (Tonolher)".
Soldados obedientes
O deputado Henrique Fontana (PT, foto) denunciou a violência policial contra a greve. "Numa dessas votações, os servidores foram impedidos de entrar na Câmara de Vereadores, diversos deles foram agredidos covardemente e antidemocraticamente pela Brigada Militar. Obviamente, os soldados que ali estavam obedeciam a ordens. Nós não podemos aceitar no País critério de que um movimento reivindicatório que contesta uma decisão de um governo seja tratado com violência pelas forças policiais do próprio Estado, que é sustentado pelos impostos de todos nós", disse. Segundo ele, o pacote desmonta "boa parte dos planos de carreira de diversas categorias de servidores".
Prisão domiciliar
Os critérios para o cumprimento da prisão domiciliar poderão mudar. Projeto de lei do deputado Onyx Lorenzoni (DEM) estende o benefício àqueles condenados ao regime fechado ou semiaberto, e também àqueles submetidos à custódia cautelar, desde que os delitos praticados tenham ocorrido sem violência de qualquer espécie ou grave ameaça. "No caso específico da prisão preventiva, em delitos menos graves, a prisão domiciliar mostra-se eficaz para evitar que o acusado de delito, portanto ainda presumidamente inocente, venha a enfrentar a situação caótica do sistema prisional", disse.
Carne forte
O deputado Afonso Hamm (PP) quer convidar o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), para explicar a situação da carne brasileira para os deputados da Comissão de Agricultura, Abastecimento e Pecuária da Câmara. "Esta manifestação é importante para esclarecimento a toda população brasileira das medidas tomadas, passando uma segurança com relação à qualidade da carne distribuída, tanto no mercado interno, quanto para a exportação", justificou o parlamentar.
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