Foi dada a largada!

A moda dos jeans rasgados é bem mais antiga do que se pensa. A gurizada usa - e algumas adultas também - pensando que é coisa recente. Não é não. Jeans rasgados foram inventados no final dos anos 1980, no Rio de Janeiro - a ideia foi batizada como "moda vagaba" (de vagabundo). Quem primeiro ficou antenado com a novidade foi a Revista de Domingo do Jornal do Brasil.

Parece que foi a segunda tentativa. Com a idade, a pontaria costuma falhar. O autor da corrente de jato chama-se José Carlos Tavares, mais conhecido como Zezinho, garçom do Restaurante Gambrinus do Mercado Público. Zezinho diz que completou 70 anos dia 17 passado, mas há controvérsias. Ele tem boas tiradas. Certa vez, ofereceu uma salada de batata de bacalhau enfatizando que "o bacalhau é nacional, mas a batata é inglesa".

 

O sobrevoo de helicópteros à noite em Porto Alegre costuma ser associado a algum evento esportivo ou excepcional. Não é o caso dos últimos dias. É apoio da aviação da Brigada Militar em ruas com incidência de roubo de carros na área do 9º BPM.

Quais os cheiros mais comuns sentidos nas calçadas de prédios com recuo ou marquises na área central de Porto Alegre, especialmente? Ou é de urina, ou é de creolina, usada pelo pessoal da limpeza para desinfetar os dejetos humanos.

Já outro empresário conhecido por seu empreendedorismo e vitalidade acha que na sua área de atuação (bens duráveis) as coisas não estão melhorando, e que nunca viveu crise igual - nem durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, falou ele abrindo um sorriso, "sempre acordo dando graças a Deus por estar vivo".

Comentário de um empresário do comércio entreouvido ontem na ACPA dava conta que as vendas estão melhorando, embora nada espetacular. "O problema é se vier outro terremoto político para atrapalhar." De fato, em qualquer abalo sísmico sempre há o risco de abalos secundários.

Os painelistas convergiram em pelo menos um aspecto: a cidade precisa ser mais pensada para o cidadão, o pedestre e o convívio entre as pessoas. Rafael Passos (IAB), Antônio Carlos Zago (Sinduscon) e Patricia da Silva Tschoeke (prefeitura) também observaram que o Plano Diretor é excelente no papel, mas a realidade na cidade é outra. A mediação foi do secretário de Redação do JC, Guilherme Kolling.