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Porto Alegre, quinta-feira, 27 de abril de 2017. Atualizado �s 22h03.

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Not�cia da edi��o impressa de 28/04/2017. Alterada em 27/04 �s 16h46min

Luiz Carlos Borges se apresenta no Theatro S�o Pedro neste fim de semana

Luiz Carlos Borges celebra 55 anos de carreira no Theatro S�o Pedro

Luiz Carlos Borges celebra 55 anos de carreira no Theatro S�o Pedro


ANDRESSA CAMARGO/DIVULGA��O/JC
Cristiano Vieira
Com milongas, vaneras e chamamés, passando pelo brasileiríssimo chorinho e o baião de Luiz Gonzaga, Luiz Carlos Borges promete lotar o Theatro São Pedro neste fim de semana para duas apresentações que têm a diversidade de ritmos como marca do repertório. O espetáculo Luiz Carlos Borges in Concert acontece sábado, às 21h, e domingo, às 18h, com ingressos entre R$ 35,00 e R$ 80,00, à venda na bilheteria.
Com 55 anos de carreira e 32 discos lançados, Borges é considerado o embaixador da cultura do Rio Grande do Sul. Nascido na Vila Seca (4º Distrito de Santo Ângelo), desde muito pequeno já mostrava grande interesse com a música. Aos 22 anos de idade, após uma larga temporada animando bailes ao lado dos Irmãos Borges, ele se mudou para Santa Maria, para estudar música e evoluir na carreira.
O repertório, 100% autoral, apresenta um resgate de toda sua obra, utilizando-se da sonoridade da voz, do violão e de seu instrumento preferido, o acordeom. Ele estará acompanhado pelos músicos Cristian Sperandir (teclado), Ricardo Arenhaldt (bateria), Rodrigo Maia (contrabaixo), Roger Torres (guitarra) e Yuri Menezes (violão).
O destaque da noite são as canções que integram o álbum DoseDupla, que será lançado no sábado. O primeiro disco tem composições de diferentes períodos da trajetória do artista, como a vencedora da 8º edição do Festival da Música Crioula de Santiago (década de 1980), A copla de assoviar solito.
O segundo CD, por sua vez, é uma raridade que resultou das andanças de Borges para pagos além da divisa com Santa Catarina. Trata-se do álbum Gaúcho Rider, gravado em 1992 na Suíça e ainda inédito por aqui - depois de um demorado processo de cedência dos fonogramas originais, somente agora o trabalho chega ao mercado brasileiro.
"Nunca conseguimos liberação para lançar no Rio Grande do Sul. Eu trazia, na minha mala, algumas cópias e tal para o pessoal aqui. O disco acabou ficando famoso por lá e amigos compravam pelo site da gravadora, que o manteve em catálogo por um bom tempo", explica Borges.
Ao contrário do restante do Brasil - no qual a música produzida no Rio Grande do Sul, notadamente a considerada regionalista, ainda encontra dificuldades de mercado -, na Europa ocorre o contrário, segundo Borges. "O público dos shows é basicamente europeu. A nossa música é vista como diferente, uma sonoridade que foge do usual do Brasil e que atrai apreciadores", destaca ele.
Em Luiz Carlos Borges in Concert, a ideia é proporcionar uma visão geral da sua obra, que pode ser vista como um grande mosaico de variados ritmos. É o caso de Gonzagão. Borges tem um conhecimento geral da obra do rei do baião, mantendo em repertório cerca de 20 canções dele. "Vou dosando nas apresentações, às vezes coloco uma ou três, depende. Mas nunca deixei Luiz Gonzaga longe da minha história, pelo contrário", avisa.
O mesmo vale para o choro, estilo que tanto encanta plateias no Rio de Janeiro e em São Paulo e que, por aqui, começa a ganhar cada vez mais fãs. "Essa diversidade é permanente. Neste show do fim de semana, por exemplo, lá pelo meio da apresentação tem 10 minutos de chorinho. Pouca gente sabe disso, mas componho muito choro", revela Borges.
Na trajetória dele também aparecem ídolos como Pedro Raimundo, Ernesto Montiel, Cuchi Leguizamon, Chiquinho do Acordeom, Adelar Bertussi, Albino Manique e Raul Barboza, entre outros. "Essa diversidade é que dá o tom do show in concert. É um sonho grande ocupar o palco do São Pedro para mostrar toda essa caminhada", completa ele.
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