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JC Logística

- Publicada em 13 de Abril de 2017 às 18:34

Quatro países querem usar centro de lançamento

Península de Alcântara permite operar em todas as faixas de órbitas

Península de Alcântara permite operar em todas as faixas de órbitas


/BASE DE ALC/DIVULGAÇÃO/JC
Estados Unidos, França, Rússia e Israel manifestaram interesse em uma parceria com o Brasil para utilização do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no estado do Maranhão. A informação é do ministro da Defesa, Raul Jungmann, que foi conhecer as instalações do centro e o programa espacial brasileiro.
Estados Unidos, França, Rússia e Israel manifestaram interesse em uma parceria com o Brasil para utilização do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no estado do Maranhão. A informação é do ministro da Defesa, Raul Jungmann, que foi conhecer as instalações do centro e o programa espacial brasileiro.
O CLA é a segunda base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira. Ele sedia os testes do Veículo Lançador de Satélites e destina-se a lançamento de satélites. De acordo com o ministro, qualquer acordo se dará sempre levando em consideração a soberania do Brasil.
"Na semana passada, um grupo francês esteve visitando o centro de lançamento. Obtive informações de que o CLA está em condições operacionais. Ou seja, se houver algumas demandas, o centro pode lançar foguetes num prazo de uma semana", afirmou o ministro. Jungmann informou que mantém conversas com a direção da Embraer Defesa a fim de que o conglomerado, que é sócio na Visiona, junto com a Telebrás, também fixe acordos com o CLA.
"Vou também procurar o Bndes para que o banco possa apontar formas de fomento para o centro de lançamento. Em uma outra frente conversarei com os responsáveis na Casa Civil da Presidência da República para equacionar as questões de natureza fundiárias", concluiu o ministro.
O CLA foi inaugurado em 1 de março de 1983, quando foi ativado o Núcleo do Centro de Lançamento de Alcântara (Nucla), com a finalidade de proporcionar apoio logístico e de infraestrutura local, assim como garantir segurança à realização dos trabalhos a serem desenvolvidos na área do futuro centro espacial no Brasil.
Mas o centro se tornou operacional em novembro de 1989, quando os primeiros foguetes do tipo SBAT foram lançados. O CLA foi criado como alternativa ao Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado no Rio Grande do Norte, pois o crescimento urbano em seus arredores não permitia ampliações da base.
Devido à proximidade com a linha do equador, o consumo de combustível para o lançamento de satélites é menor em comparação com bases em latitudes maiores. No âmbito do mercado das missões espaciais internacionais, o CLA se tornará provavelmente o único concorrente do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa.
Ao contrário deste, entretanto, o centro brasileiro não opera lançamentos constantes (ainda não lançou nenhum satélite) em razão de atrasos logísticos e tecnológicos.
A disposição da península de Alcântara permite lançamentos em todos os tipos de órbita, das equatoriais (em faixas horizontais) às polares (em faixas verticais), e garante a segurança das áreas de impacto no mar que os foguetes de vários estágios necessitam. A base brasileira é considerada uma das melhores do mundo pela sua localização geográfica, situada a dois graus da linha do Equador.
 
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