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Leitura

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 17:08

Personalidade

Senor Abravanel nasceu no Rio de Janeiro, em 1930, e começou a trabalhar aos 14 anos de idade como camelô. Pouco tempo depois, ingressou no rádio e, mais tarde, na televisão, construindo e liderando um império no mundo dos negócios ao longo das décadas. Tentou ser prefeito, governador e até presidente. Se ainda não ficou claro quem é o cidadão, melhor chamá-lo pelo nome que adotou e se tornou sinônimo de carisma e entretenimento nas tardes de domingo: Silvio Santos.
Senor Abravanel nasceu no Rio de Janeiro, em 1930, e começou a trabalhar aos 14 anos de idade como camelô. Pouco tempo depois, ingressou no rádio e, mais tarde, na televisão, construindo e liderando um império no mundo dos negócios ao longo das décadas. Tentou ser prefeito, governador e até presidente. Se ainda não ficou claro quem é o cidadão, melhor chamá-lo pelo nome que adotou e se tornou sinônimo de carisma e entretenimento nas tardes de domingo: Silvio Santos.
A história do empresário é contada de modo original pelo jornalista Fernando Morgado em "Silvio Santos: a trajetória do mito", lançado há poucos dias. O livro reúne centenas de frases do artista e empresário, ditas desde os anos 1950, que foram organizadas em blocos temáticos, com um capítulo introdutório. Começa falando sobre os negócios, depois do espírito artístico, passa pelo modelo de gestão adotado por Silvio Santos na emissora SBT, pela tentativa de carreira política e termina abordando a reservada vida pessoal.
"Silvio foi um dos primeiros brasileiros a perceber que a classe C era um bom negócio e, para ela, já vendeu de tudo: de carnê de mercadorias a sabonete, passando por plano de saúde, crediário, previdência privada, automóvel, perfumes e título de capitalização", escreve Morgado sobre o empresário, que quase faliu na década de 1990 e deu a volta por cima.
Silvio Santos: a trajetória do mito; Fernando Morgado; Editora Matrix; 208 páginas; R$ 40,00; disponível em versão digital

Negócios

A primeira cooperativa da história foi criada em 1844 por um grupo de operários, em sua maioria tecelões, de Manchester, na Inglaterra. Eles deram início à Sociedade dos Probos de Rochdale, alugando um armazém desativado para estocar mercadorias, compradas em grandes quantidades a preços menores, e vendiam a preços baixos, obtendo "lucros extraordinários". Décadas depois, em 1902, no município gaúcho de Nova Petrópolis, o modelo chegou ao Brasil, com a criação da primeira cooperativa de crédito do País, a Sociedade Cooperativa Caixa de Economia e Empréstimos "Armstad", sob a liderança de um imigrante, o padre suíço-alemão Theodor Amstad.
Assim começa o livro "Cooperativismo e Empreendedorismo", escrito pelo economista Antônio Carlos Zampar e pelo educador Carlos Gustavo Fiorini. Eles mostram, em um primeiro momento, a evolução do cooperativismo no Brasil e as vantagens que o sistema ofereceria hoje, a partir da análise de duas iniciativas de sucesso no País: Sicredi, com mais de 2,4 milhões de associados, e Sicoob, com mais de 3,6 milhões.
A segunda parte, relativa ao empreendedorismo, defende que qualquer pessoa pode começar um negócio de sucesso a partir de planejamento - seja ele uma pequena, média ou grande empresa, ou mesmo como Microempreendedor Individual (MEI), também detalhando a legislação acerca do tema.
Cooperativismo e Empreendedorismo, Antônio Carlos Zampar e Carlos Gustavo Fiorini; Editora Pandorga;
310 páginas; R$ 30,00
 

Trabalho

Rotina e criatividade são palavras que podem - e devem - conviver juntas. É o que defende o jornalista Alexandre Teixeira, com passagens em veículos como Folha da Tarde, Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Época Negócios, em seu novo livro, "Rotinas criativas". A obra reúne histórias de sucesso de quem adotou uma rotina saudável, diversificada, com muitas atividades e divertida - mas, ao mesmo tempo, disciplinada. "Essas pessoas têm um controle às vezes quase obsessivo pelos seus dias. Não com o foco monomaníaco em produtividade dos velhos workaholics, mas com o propósito de dar conta de tudo que precisam fazer profissionalmente e, com a mesma determinação, de desfrutar de todos os prazeres que incorporaram às suas vidas", escreve Teixeira.
As rotinas seriam criativas em dois sentidos: o primeiro, pelo planejamento de vida, que cria condições cotidianas para que a criatividade aflore, "da endorfina dos esportes matinais aos insights das leituras noturnas"; em segundo lugar, o próprio "design de rotinas", termo criado pelo autor, exigiria criatividade - cada um decide o que é melhor para si com base em sua experiência pessoal.
Teixeira deixa claro que não quer ditar qual rotina seria a melhor para o leitor, ou que o livro seja visto como um manual, mas apresenta histórias de "gente de carne e osso", o que poderia facilitar o trabalho individual de regramento.
Rotinas criativas: um antimanual de gestão do tempo
para a geração pós-workaholic; Alexandre Teixeira;
Arquipélago Editorial;
248 páginas; R$ 50,00