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Empresas & Negócios

- Publicada em 07 de Abril de 2017 às 16:26

Golpes e notícias falsas preocupam

Um novo golpe no WhatsApp promete um vale-presente de R$ 500,00 das lojas O Boticário. O cupom falso, na verdade, é uma armadilha para encaminhar os usuários para sites que roubam as informações pessoais e que deixam os smartphones com vírus. Segundo a empresa de segurança digital PSafe, 70 mil pessoas caíram no golpe em seis dias. Tudo começa quando a pessoa recebe a mensagem sobre o vale-presente de um contato ou grupo no WhatsApp. Ao clicar acreditando que receberá esse bônus, a pessoa é direcionada para uma página em que precisa responder três perguntas sobre a marca.
Um novo golpe no WhatsApp promete um vale-presente de R$ 500,00 das lojas O Boticário. O cupom falso, na verdade, é uma armadilha para encaminhar os usuários para sites que roubam as informações pessoais e que deixam os smartphones com vírus. Segundo a empresa de segurança digital PSafe, 70 mil pessoas caíram no golpe em seis dias. Tudo começa quando a pessoa recebe a mensagem sobre o vale-presente de um contato ou grupo no WhatsApp. Ao clicar acreditando que receberá esse bônus, a pessoa é direcionada para uma página em que precisa responder três perguntas sobre a marca.
Depois de completar o questionário, o usuário precisa compartilhar o cupom falso com 10 amigos para que possa baixar o falso vale-presente. Sem saber, a pessoa ajuda a espalhar o golpe para outros contatos. Em seguida, o cliente é encaminhado para se cadastrar em sites que roubam os dados e é convidado a baixar aplicativos que podem colocar a segurança do smartphone e de seus dados pessoais em risco.
De acordo com especialistas, a armadilha ainda conta com comentários de falsos usuários elogiando a promoção, para fingir que se trata de uma oferta válida. O diretor-geral da PSafe, Marco DeMello, explica que, com a proliferação dessas armadilhas virtuais, as empresas precisam ficar atentas e acompanhar as redes sociais para verificar se usuários estão perguntando sobre uma determinada promoção. "Caso a marca perceba que há um boato e uma tentativa de golpe, o ideal é se posicionar publicamente o mais rapidamente possível alertando os clientes pelas redes sociais e demais canais", diz, ao alertar que o consumidor sempre deve desconfiar quando receber informações sobre promoções por mensagens.
"Mesmo se for SMS ou aplicativo, o ideal é fazer uma pesquisa antes no Google", orienta DeMello. Segundo ele, o usuário também deve ter um aplicativo de segurança para bloquear esses ataques. "O número de 70 mil pessoas atingidas refere-se a usuários do nosso aplicativo, que clicaram no link, mas foram impedidas de prosseguir por uma questão de segurança", explica, ao se referir ao golpe do vale-presente. O Boticário informou que a mensagem com link para um vale-compras de R$ 500,00 é falsa. A loja lembrou também que a única campanha em vigência é a que estimula as consumidoras a convidarem amigas a se cuidarem com Cuide-se Bem Nuvem e que presenteia - consumidora e amiga indicada - com uma loção de cem ml da nova linha de Cuidados Pessoais do Boticário, após cadastro no hotsite.
O número de golpes e também de circulação de notícias falsas levou a organização filantrópica do fundador do eBay, Pierre Omidyar, a investir pesado, ao longo dos próximos três anos, para fortalecer a mídia independente e o jornalismo investigativo, combater a divulgação de informações falsas e a proliferação de discursos de ódio.
De acordo com o jornal norte-americano Washington Post, serão doados pela Omidyar Network US$ 100 milhões para instituições como o International Consortium of Investigative Journalists (ICJI). O ICIJ, o grupo por trás da investigação conhecida como Panama Papers, será o primeiro a receber uma contribuição de Omidyar, num total de US$ 4,5 milhões. "Acreditamos ser realmente importante agir agora para impedir que tendências perigosas se tornem norma", disse Stephen King, um dos chefes na Omidyar Network.
Na semana passada, um grupo que reúne gigantes da tecnologia, fundações sem fins lucrativos e universidades americanas também lançou uma iniciativa para frear a proliferação de notícias falsas pela internet. Entre os participantes estão Facebook, Fundação Ford, John S. and James L. Knight Foundation e Mozilla (fundação criadora do navegador de internet Firefox). O projeto, batizado de News Integrity Initiative (Iniciativa pela Integridade das Notícias, em tradução livre) será capitaneado pela City University of New York (Cuny). A ideia é ajudar internautas a terem maior discernimento sobre o que leem e compartilham, além de valorizar o conteúdo jornalístico.
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