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Política

- Publicada em 26 de Março de 2017 às 21:50

Manifestantes vão ao Parcão, em Porto Alegre, apoiar a Lava Jato

Organizadores reuniram menos pessoas que em 2016 na mobilização pelo impeacment de Dilma

Organizadores reuniram menos pessoas que em 2016 na mobilização pelo impeacment de Dilma


CLAITON DORNELLES/JC
Marcus Meneghetti
O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua (VPR), juntos com a Banda Loka Liberal, reuniram, neste domingo, centenas de pessoas nos arredores do Parque Moinhos de Vento (Parcão) para apoiar a Operação Lava Jato. A mobilização foi visualmente bem menor do que as manifestações de 2016, em que pediam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua (VPR), juntos com a Banda Loka Liberal, reuniram, neste domingo, centenas de pessoas nos arredores do Parque Moinhos de Vento (Parcão) para apoiar a Operação Lava Jato. A mobilização foi visualmente bem menor do que as manifestações de 2016, em que pediam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
A porta-voz do MBL no Rio Grande do Sul, Paula Cassol, resumiu as demandas do movimento, além do combate à corrupção. "Além de apoiar a Operação Lava Jato, estamos protestando contra o voto em lista fechada (estudado em um possível reforma política no Congresso Nacional) e contra o foro privilegiado para políticos", explicou Paula. 
Ao redor do carro de som onde lideranças discursavam e a banda tocava, muitas pessoas seguravam cartazes com os seguintes dizeres: "fim do foro privilegiado" e "apoio total à Lava Jato, contra o voto em lista e contra a anistia ao caixa-2".
Em cima do carro, havia um pixuleco (boneco inflável com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, vestido de presidiário) e faixas com frases de ícones da ideologia liberal, como Margaret Thatcher e Ludwig von Mises.
A porta-voz do MBL também disse que a manifestação se opunha à reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). "Sabemos que precisamos de uma reforma neste setor, mas a proposta do governo Temer, como está, não pode ser aprovada. O MBL tem sua própria proposta", acrescentou.
No meio do público, uma manifestante segurava um cartaz onde estava escrito "A Previdência nunca teve déficit", citando a tese de doutorado da pesquisadora Denise Gentil, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Não muito longe dela, havia outra pessoa segurando uma faixa pedindo (o deputado federal Jair) "Bolsonaro para presidente em 2018".
Há alguns metros do carro de som onde a Banda Loka Liberal tocava entre um discurso e outro, um grupo pequeno de manifestantes vestidos com roupas camufladas instalou uma tenda na calçada da rua Mostardeiro. Eles tinham o próprio sistema de som e suas próprias faixas. A principal era um recado aos motoristas que passavam por ali: "Buzine pela intervenção militar". 
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