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Política

- Publicada em 16 de Março de 2017 às 18:20

Corretor Lúcio Funaro entra com queixa-crime contra José Yunes

A defesa do corretor Lúcio Bolonha Funaro entrou com uma queixa-crime contra José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer (PMDB). Assinada pelo advogado Bruno Espiñeira, a queixa é uma reação às declarações de Yunes à Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo Yunes, Funaro teria entregado em seu escritório um "pacote" a pedido do atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB). Preso na Operação Sépsis, Funaro é apontado pelo Ministério Público Federal como operador do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A defesa do corretor Lúcio Bolonha Funaro entrou com uma queixa-crime contra José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer (PMDB). Assinada pelo advogado Bruno Espiñeira, a queixa é uma reação às declarações de Yunes à Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo Yunes, Funaro teria entregado em seu escritório um "pacote" a pedido do atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB). Preso na Operação Sépsis, Funaro é apontado pelo Ministério Público Federal como operador do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A entrega do "pacote" coincide com os fatos expostos pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho no acordo de colaboração premiada na Lava Jato. O escritório de Yunes teria sido o local de entrega de um dos pagamentos relacionados aos R$ 10 milhões solicitados por Temer em um jantar no Palácio do Jaburu. "Esses pagamentos, no valor de R$ 4 milhões, foram realizados via Eliseu Padilha, preposto de Temer, sendo que um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes, hoje Assessor Especial da Presidência da República", disse o delator. Yunes pediu demissão após o anexo da delação de Melo Filho vir a público, em dezembro de 2016.
Bruno Espiñeira, responsável pela defesa de Funaro, diz que a queixa-crime tem como objetivo "resgatar a verdade dos fatos" relacionados à suposta entrega no escritório de Yunes. 
"Não tenho conhecimento da queixa. José Yunes prestou todos os esclarecimentos devidos à PGR e, no momento oportuno, irá se manifestar sobre a inicial de Lúcio Funaro", disse o criminalista José Luis Oliveira Lima, que representa José Yunes.
 
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