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Política

- Publicada em 14 de Março de 2017 às 21:49

Alvos da Lava Jato tentam minimizar a delação de executivos da Odebrecht

Desde que a lista de 83 pedidos de abertura de inquérito foi enviada pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), as personalidades citadas responderam à repercussão das informações de diferentes maneiras na noite de ontem.
Desde que a lista de 83 pedidos de abertura de inquérito foi enviada pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), as personalidades citadas responderam à repercussão das informações de diferentes maneiras na noite de ontem.
Parlamentares e ministros que são alvo da Lava Jato reagiram tentando minimizar o peso das delações de ex-executivos da Odebrecht.
Líder de Michel Temer no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) - que já é alvo de investigação - disse que "não há demérito em ser investigado, há demérito em ser condenado".
O PMDB afirmou que "apoia as investigações e reafirma a necessidade de se esclarecer a verdade dos fatos."
Por meio de suas assessorias, os ministros Eliseu Padilha (PMDB), Moreira Franco (PMDB) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) afirmaram que não se pronunciariam até que sejam divulgados detalhes. O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB) afirmou que, "de acordo com a legislação eleitoral", solicitou doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht. "O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas."
O ministro Gilberto Kassab (PSD) não se manifestou até as 20h. A assessoria do senador José Serra (PSDB-SP) informou que ele só vai se manifestar depois que as informações forem oficiais.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), não quiseram comentar o pedido de investigação. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), também não comentou.
O senador Edison Lobão (PMDB-MA) citou o ministro Teori Zavascki, antigo relator da operação, para dizer que a delação "deve ser vista com reserva". "Elas nada mais significam do que um roteiro para que se investigue".
Em nota, o PSDB, partido cujo presidente nacional é o senador Aécio Neves, afirma que "sempre defendeu a realização de investigações, pois considera que esse é o melhor caminho para esclarecer eventuais acusações".
As defesas dos ex-presidentes petistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva afirmaram que só se pronunciarão a partir do conhecimento do teor das delações. Antonio Palocci e Guido Mantega não responderam.
 
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