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Opinião

- Publicada em 27 de Março de 2017 às 17:22

Industrialização para a volta do crescimento do País

Todos os países que tiveram surtos de crescimento socioeconômico e se tornaram potências aplicaram esforços seguidos, com planejamento, na industrialização. Não nos serviços, sem desmerecer o setor, que emprega muito, algo importantíssimo.
Todos os países que tiveram surtos de crescimento socioeconômico e se tornaram potências aplicaram esforços seguidos, com planejamento, na industrialização. Não nos serviços, sem desmerecer o setor, que emprega muito, algo importantíssimo.
No entanto, no Brasil, noticiamos que há uma desindustrialização, por vários motivos. A indústria gaúcha não escapou desse problema. Porém, no Estado, espera-se que, no segundo semestre, tudo melhore. Vamos aguardar e torcer.
Enquanto isso, as ações anunciadas pelo governo federal para estimular a indústria e o nível de atividade do País, embora positivas, não atacam o problema principal da economia, que é aumentar os investimentos.
Mesmo com alguns problemas em 2016, a agropecuária está puxando uma levíssima recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) após a grotesca queda de 3,6% em 2016, mais o outro tombo anterior, de 3,5%, em 2015. Juntos, esses recuos totalizaram a maior queda do PIB em todos os sentidos desde que há acompanhamento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma lástima.
Mas, como ser pessimista sistematicamente de nada adianta ou resolve, temos agora um ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vendo sinais positivos na retomada econômica para 2017.
Realmente, com a inflação em queda e a ociosidade industrial, será possível, entre outras coisas, praticar um corte na taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) de 1% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Pelo menos, outro corte de 0,75% é o mínimo que o mercado espera, conforme, tudo leva a crer, e a pesquisa semanal Focus, do Banco Central, continuará confirmando.
A balança comercial, com menos importações, tem apresentado saldos positivos semanalmente, com superávit em torno de US$ 8 bilhões até agora, e uma projeção de US$ 50 bilhões ao final do ano, algo, evidentemente, muito bom para as contas e as reservas do País, ainda mais com o problema da carne. Sobre as vendas externas, analistas indicam que o câmbio do dólar a R$ 3,20 e o aumento da cotação dos preços das commodities ajudarão bastante as contas externas.
Infelizmente, o panorama político e as denúncias diárias com as delações premiadas trazem uma sensação de náusea na maioria dos brasileiros, obrigados a engolir falcatruas as mais diversas e feitas em quase todos os partidos políticos.
Simultaneamente, há vigarices em universidades, no leite, em empresas e mesmo em operações cesarianas feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas cobradas por alguns médicos. Isso é uma prova de que não temos essa ou aquela categoria tomada pela corrupção, mas, sim, que existem pessoas, nas mais variadas profissões e atividades, que podem ser ou se tornar corruptas em troca de dinheiro fácil. Afinal, há muito que se diz que todo ser humano tem seu preço. Chegando nele, alguns se corrompem.
Mas, enquanto a retomada plena da economia não chega, vamos fazendo o melhor possível, com serenidade, mas sem titubear. Afinal, o Brasil precisa e deve crescer mais do que o previsto - 0,47% - em 2017, pois há outros países, como a Índia, que passaram de um aumento do PIB em 6% nos últimos anos, um sonho para nós todos.
Então vamos nos organizar, planejar, investir o que for possível e aproveitar os maus momentos atuais para fazer as reformas de que tanto necessitamos há um bom tempo.
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