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Opinião

- Publicada em 27 de Março de 2017 às 16:23

Desordem e progresso

O título do artigo é totalmente oposto ao lema político positivista religioso formulado por Auguste Comte: "L'amour pour principe et l'ordre pour base; le progrés pour but". Na tradução livre, versa a ordem a ressaltar a presença de tudo que é belo, positivo, progressivo e aperfeiçoado. Ordem é pauta, organização, equilíbrio e método. Desordem é indeterminação, desconserto e desalinho. Não é o que traduz o panorama político nacional? A desordem assumiu um tal status que suprimiu a primeira palavra do lema que figura no pavilhão pátrio. É a alucinação da realidade, é a destruição das virtudes, é a insuflação do artificial no reino das coisas naturais é a destruição de algo civilizado. Isto não é progresso; é regresso e retrocesso.
O título do artigo é totalmente oposto ao lema político positivista religioso formulado por Auguste Comte: "L'amour pour principe et l'ordre pour base; le progrés pour but". Na tradução livre, versa a ordem a ressaltar a presença de tudo que é belo, positivo, progressivo e aperfeiçoado. Ordem é pauta, organização, equilíbrio e método. Desordem é indeterminação, desconserto e desalinho. Não é o que traduz o panorama político nacional? A desordem assumiu um tal status que suprimiu a primeira palavra do lema que figura no pavilhão pátrio. É a alucinação da realidade, é a destruição das virtudes, é a insuflação do artificial no reino das coisas naturais é a destruição de algo civilizado. Isto não é progresso; é regresso e retrocesso.
Progresso é um conjunto de alterações e avanços, a conquista ampla de novos conhecimentos. O progresso é o crescimento e a utilização de normas técnicas que vão num crescente acelerado alavancando, os melhoramentos diuturnamente renováveis e traduzindo apenas, um tênue bem-estar, mas, não tranquilidade e condições louváveis. O que ele concede é mais indispensabilidade e compromisso, essa neurose "compradiça", que recai sobre compradores compulsivos. O dito progresso universal tornou o homem escravo do dinheiro e o obrigou a ajoelhar-se diante dos potentados. O tão propalado progresso, alardeado, em especial, pelas entidades políticas partidárias carece de originalidade e audácia.
O superlativo excesso de conceitos de contribuições que dizem pouco, ou quase nada, tornou-se apanágio de certos grupos que, em seus lineamentos, desprezavam a verdade, a honra e a moral. O certo é que o homem está imerso nesse mar profundo, sem horizonte nem perspectiva de vislumbrar esse avatar que lhe brinde num progresso que mais traduz escravidão, de um cerceamento espiritual, de uma adesão patológica a normas e pautas inescrupulosas e desonestas.
Jornalista e psicanalista
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