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Opinião

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 16:27

Ensinar é encorajar

Irmão Manuir Mentges
Trabalhar com educação é se relacionar com pessoas que são subjetivamente incomparáveis e socialmente afetadas pelo mundo em que vivem. Isso implica estudar as gerações, investigando continuamente, por exemplo, a forma com que os jovens se relacionam, como enxergam o mundo, o que querem etc. Não é algo simples, sobretudo por envolver pessoas de diferentes idades e percepções na construção do processo educativo, sejam elas educadores ou famílias. A grande questão, no entanto, reside na reflexão e na clareza do papel que essas diferentes pessoas devem ter na relação com o estudante: o de incentivadores. No que se refere a projetos de vida, não há espaço para receitas prontas. Por isso, é fundamental encorajar descobertas, escolhas, decisões e atitudes que promovam a realização pessoal.
Trabalhar com educação é se relacionar com pessoas que são subjetivamente incomparáveis e socialmente afetadas pelo mundo em que vivem. Isso implica estudar as gerações, investigando continuamente, por exemplo, a forma com que os jovens se relacionam, como enxergam o mundo, o que querem etc. Não é algo simples, sobretudo por envolver pessoas de diferentes idades e percepções na construção do processo educativo, sejam elas educadores ou famílias. A grande questão, no entanto, reside na reflexão e na clareza do papel que essas diferentes pessoas devem ter na relação com o estudante: o de incentivadores. No que se refere a projetos de vida, não há espaço para receitas prontas. Por isso, é fundamental encorajar descobertas, escolhas, decisões e atitudes que promovam a realização pessoal.
Trata-se de ajudar a discernir critérios de escolha, de mostrar caminhos, mas não guiá-los. É sobre deixá-los descobrir o prazer de suas conquistas e aprenderem com os tropeços. Não é nossa função determinar o que é sucesso e fracasso, embora socialmente exista a compreensão opressiva de que isso passa, necessariamente, pela perspectiva econômica e de tudo o que dela decorre. Precisamos retirar a pressão crescente que tanto limita nossos jovens. Qual foi a sua nota no Enem? São tantas as perguntas que reduzem nossos jovens a executores.
E quando os cobramos, mesmo que de forma inconsciente, estamos tirando o sabor de suas vitórias, mesmo as que ainda estão por vir. Estamos esquecendo o valor da vivência em detrimento do peso de um resultado. E, ao fazê-lo, estamos nos aproximando do discurso próprio às máquinas e não a seres humanos. É preciso olhar com cuidado para as pessoas, especialmente as mais novas. Precisamos ser fontes de inspiração, não juízes. Precisamos olhá-las com o coração e deixar que vivam a melhor época de suas vidas, independentemente do caminho escolhido. Amados, respeitados e encorajados, eles darão conta do resto, inclusive das notas e números que a sociedade exige para abrir algumas portas, caso eles as queiram abrir.
Gerente educacional dos Colégios Maristas
 
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