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Opinião

- Publicada em 13 de Março de 2017 às 16:19

O impacto na vida de quem produz

O gigantismo estatal impacta severamente o setor produtivo. A máquina pública, pretendendo ser onipresente, tomou para si muitas responsabilidades, gerando enormes arcabouços legais e burocráticos. E quando ela não cumpre sua função, prejudica a todos.
O gigantismo estatal impacta severamente o setor produtivo. A máquina pública, pretendendo ser onipresente, tomou para si muitas responsabilidades, gerando enormes arcabouços legais e burocráticos. E quando ela não cumpre sua função, prejudica a todos.
Uma clara amostra disso são os acessos municipais. Hoje, 64 municípios gaúchos ainda não têm pavimentação nas estradas que ligam a cidade às rodovias. Os prejuízos dessa situação são conhecidos. O escoamento da produção agrícola fica mais difícil e caro; indústrias desistem de se instalar naquele município, deixando de gerar emprego e renda.
Outro exemplo das barreiras impostas à livre iniciativa é o excesso de burocracia. Empresas esperam meses e até anos para obter os licenciamentos necessários para operar. E, quando iniciam o trabalho, sofrem com a enorme carga tributária. Como resultado disso, o Brasil está na posição 122 no ranking global de competitividade, entre 150 países.
Em um momento de grave crise, criar dificuldades para a economia é um flagrante contrassenso. Quando uma grande indústria fecha, centenas de pessoas perdem seus empregos, e outros vários negócios acabam fechando. Consequentemente, o município perde arrecadação, deixando de ter dinheiro para aplicar em saúde e educação.
Essa lógica precisa ser invertida, com o Estado sendo o primeiro interessado em desenvolver o setor privado. Isso passa pela redução da burocracia, simplificação da tributação, ampliação do acesso ao crédito, qualificação da infraestrutura viária e incentivo às potencialidades locais.
Não é a máquina estatal que faz a economia girar. São as pessoas, empresários e trabalhadores, cada qual com suas responsabilidades. Criar um ambiente favorável ao empreendedor é condição essencial para reencontrarmos o caminho do desenvolvimento.
Presidente da Federação das
Associações de Municípios/RS (Famurs)
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