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Opinião

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 16:28

ProsperArte lança luz sobre as Fundações

Em um momento em que na nossa própria cidade a água começa a cheirar mal, acendendo um sinal de alerta para o perigo de escassez nas próximas décadas, e o tráfego de automóveis e emissão de gases tóxicos no perímetro urbano chegam ao seu limite, ao passo em que espécies animais e vegetais veem-se ameaçadas de extinção e a fome e a miséria permanecem como um problema mundial, tendo como uma de suas consequências a escalada da violência, é hora de repensar nosso modelo crescimento. Mas o que se vê é a continuação de um padrão que, em nome do lucro fácil e de uma falsa ideia de progresso, a cada dia, compromete mais o futuro do planeta.
Em um momento em que na nossa própria cidade a água começa a cheirar mal, acendendo um sinal de alerta para o perigo de escassez nas próximas décadas, e o tráfego de automóveis e emissão de gases tóxicos no perímetro urbano chegam ao seu limite, ao passo em que espécies animais e vegetais veem-se ameaçadas de extinção e a fome e a miséria permanecem como um problema mundial, tendo como uma de suas consequências a escalada da violência, é hora de repensar nosso modelo crescimento. Mas o que se vê é a continuação de um padrão que, em nome do lucro fácil e de uma falsa ideia de progresso, a cada dia, compromete mais o futuro do planeta.
Dentro desse cenário, vem o atual governo do Estado implantar um pacote de medidas que inclui a extinção de nove fundações fundamentais para planejamento racional e inteligente do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. E o faz utilizando-se do termo modernidade, muito atrativo para quem não costuma ir fundo nas questões e não percebe o risco que se corre ao se jogar no lixo os bancos de dados, as sementes, o mapeamento das matas e das espécies, os arquivos sobre PIB, exportações, emprego e desemprego, agronegócios, tecnologia, memória, cultura e demais conteúdos que são frutos de décadas de trabalho dessas diferentes instituições.
Sabemos que, ao extinguir essas fundações, ficaremos privados dessas informações e, provavelmente, num futuro próximo, em situações de emergência, seremos obrigados a contratar serviços de empresas privadas, que cobrarão preços muito mais elevados, começando muitas vezes do zero. Inconformados com essa perspectiva, um grupo numeroso de artistas e intelectuais formou o coletivo ProsperArte, que hoje, a partir das 18h30min, promove, no Auditório Dante Barone, o painel O Futuro do RS: Fundamentos e Fundações, em que será apresentado um histórico de cada fundação, suas realizações e seu valor estratégico para o futuro do Estado.
Cantor, compositor e produtor cultural
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