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Opinião

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 14:59

Governo e gestão

Miki Breier
Mais do que um modismo, todos compreendem que um bom governante é aquele que consegue realizar uma gestão de qualidade, que ofereça melhores serviços à comunidade. E para que estes serviços sejam realizados com eficácia, não se pode gastar mais do que se arrecada. Um gargalo importante para o equilíbrio das contas públicas é o percentual investido na folha de pagamento dos servidores. Na esteira desta preocupação é que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) criou um teto para o que pode ser destinado ao gasto com o funcionalismo. Em tempos de crise econômica acirrada, ações efetivas, que possam resolver o problema em sua raiz, se fazem necessárias. De um lado, todos os governantes querem aumentar suas receitas. Porém, diante de um cenário de desemprego e de economia negativa, isto não acontece a curto prazo. Uma medida, nem sempre simpática, é rever algumas vantagens concedidas ao longo do tempo aos servidores e servidoras. É evidente que todos precisam ser valorizados pelo concurso que realizaram e pelo seu trabalho cotidiano. Não há serviço público sem os que se dispõem a realizá-lo. No entanto, o serviço público, como o termo já indica, é serviço ao público, sua essência e razão de ser é satisfazer as necessidades do público. Assim, o servidor público e o serviço público são meios, e não fins em si mesmos. O governante precisa cuidar do público. Esta é a razão de ser de sua escolha pelos cidadãos e cidadãs. O poder público, a sociedade como um todo não pode comprometer a maioria do recurso arrecadado para a estrita manutenção da máquina pública. Seria uma inversão de valores. É preciso pensar e trabalhar para o conjunto da população, e não apenas para uma parcela. Ou isto não é uma verdade aceita pela maioria esmagadora dos cidadãos sem nenhuma objeção sequer? Sem equilíbrio financeiro, não poderá haver serviços de qualidade que atendam aos anseios da população, especialmente, a fatia mais desfavorecida. Como alguém já afirmou: "o segredo do fracasso é querer agradar a todos". Governar é contrariar interesses desde que, nesta ação, o bem comum seja priorizado.
Mais do que um modismo, todos compreendem que um bom governante é aquele que consegue realizar uma gestão de qualidade, que ofereça melhores serviços à comunidade. E para que estes serviços sejam realizados com eficácia, não se pode gastar mais do que se arrecada. Um gargalo importante para o equilíbrio das contas públicas é o percentual investido na folha de pagamento dos servidores. Na esteira desta preocupação é que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) criou um teto para o que pode ser destinado ao gasto com o funcionalismo. Em tempos de crise econômica acirrada, ações efetivas, que possam resolver o problema em sua raiz, se fazem necessárias. De um lado, todos os governantes querem aumentar suas receitas. Porém, diante de um cenário de desemprego e de economia negativa, isto não acontece a curto prazo. Uma medida, nem sempre simpática, é rever algumas vantagens concedidas ao longo do tempo aos servidores e servidoras. É evidente que todos precisam ser valorizados pelo concurso que realizaram e pelo seu trabalho cotidiano. Não há serviço público sem os que se dispõem a realizá-lo. No entanto, o serviço público, como o termo já indica, é serviço ao público, sua essência e razão de ser é satisfazer as necessidades do público. Assim, o servidor público e o serviço público são meios, e não fins em si mesmos. O governante precisa cuidar do público. Esta é a razão de ser de sua escolha pelos cidadãos e cidadãs. O poder público, a sociedade como um todo não pode comprometer a maioria do recurso arrecadado para a estrita manutenção da máquina pública. Seria uma inversão de valores. É preciso pensar e trabalhar para o conjunto da população, e não apenas para uma parcela. Ou isto não é uma verdade aceita pela maioria esmagadora dos cidadãos sem nenhuma objeção sequer? Sem equilíbrio financeiro, não poderá haver serviços de qualidade que atendam aos anseios da população, especialmente, a fatia mais desfavorecida. Como alguém já afirmou: "o segredo do fracasso é querer agradar a todos". Governar é contrariar interesses desde que, nesta ação, o bem comum seja priorizado.
Prefeito de Cachoeirinha (PSB)
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