Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 15:05

Nicolás Maduro diz que Carta Democrática não é aplicável

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, na noite de terça-feira, que a Carta Democrática Interamericana não é aplicável a seu país, em mais um ataque do chavista ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro. "O documento não é aplicável à Venezuela. Estão buscando um conflito dentro do país e estamos tomando as medidas para preservar o direito que temos de continuar trabalhando", ressaltou, durante reunião de gabinete.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, na noite de terça-feira, que a Carta Democrática Interamericana não é aplicável a seu país, em mais um ataque do chavista ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro. "O documento não é aplicável à Venezuela. Estão buscando um conflito dentro do país e estamos tomando as medidas para preservar o direito que temos de continuar trabalhando", ressaltou, durante reunião de gabinete.
A Assembleia Nacional respaldou, na mesma noite, a ativação da Carta Democrática Interamericana e pediu ao conselho permanente da OEA que ative os mecanismos para garantir as eleições no país e que o pedido seja atendido com urgência diante da crise enfrentada. A tensão entre Maduro e Almagro, que existe há quase um ano, aumentou na semana passada, quando o secretário-geral ameaçou desatar a votação para suspender a Venezuela caso o governo não marque eleições locais e liberte opositores em 30 dias. O mandatário retomou sua teoria de que existe um plano de intervenção ao país, liderado pelos EUA. "O Departamento de Estado ativou todos seus embaixadores no mundo para que apoiem uma intervenção global", disse.
Para contrabalançar a influência norte-americana, Maduro disse que ordenou sua chancelaria a continuar a campanha contra a interferência e que teve conversas privadas com líderes latino-americanos sobre a suspensão da OEA. O chavista também convocou para domingo - aniversário da libertação do então tenente-coronel do Exército Hugo Chávez, após a tentativa de golpe em 1992 - uma manifestação contra a suposta intervenção e a guerra econômica, como chama a crise econômica e de desabastecimento.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO