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Internacional

- Publicada em 21 de Março de 2017 às 14:57

Reino Unido e EUA vetam eletrônicos em voos oriundos do Oriente Médio

Companhias nacionais e estrangeiras passarão a cumprir as regras

Companhias nacionais e estrangeiras passarão a cumprir as regras


DON EMMERT/AFP/JC
O Reino Unido anunciou ontem restrições ao transporte de eletrônicos em voos partindo de diversos países do Oriente Médio e do Norte da África. A limitação, que segue uma decisão semelhante tomada pelos Estados Unidos, foi justificada como uma medida de segurança.
O Reino Unido anunciou ontem restrições ao transporte de eletrônicos em voos partindo de diversos países do Oriente Médio e do Norte da África. A limitação, que segue uma decisão semelhante tomada pelos Estados Unidos, foi justificada como uma medida de segurança.
Passageiros que embarcam para o Reino Unido a partir de seis países do Oriente Médio e Norte da África não poderão levar na bagagem de mão qualquer tipo de telefone, laptops ou tablets maiores do que 16 centímetros de comprimento, por 9,3 cm de largura e 1,5 cm de profundidade. Todos esses dispositivos precisarão ser colocados na bagagem despachada. As restrições normais de bagagem de cabine continuarão a ser aplicadas.
"A primeira-ministra Theresa May presidiu uma série de reuniões sobre a segurança da aviação nas últimas semanas, nas quais foi acordada a introdução de novas medidas de segurança da aviação em todos os voos diretos de entrada para o Reino Unido provenientes dos seguintes países: Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia e Arábia Saudita", diz a nota divulgada à imprensa por um porta-voz.
Segundo o comunicado, as companhias aéreas britânicas afetadas pela proibição são British Airways, EasyJet, Jet2.com, Monarch, Thomas Cook e Thomson. Já as estrangeiras que terão de seguir as novas regras são Turkish Airlines, Pegasus Airways, Atlas-Global Airlines, Middle East Airlines, Egyptair, Royal Jordanian, Tunis Air e Saudia.
"A segurança do público viajante é a nossa maior prioridade. É por isso que mantemos a nossa segurança da aviação sob constante revisão e implementamos medidas que consideramos necessárias, eficazes e proporcionais", defendeu o porta-voz.
Segundo ele, as companhias estão sendo informadas sobre os novos requisitos. "Medidas de segurança adicionais podem causar alguma interrupção para passageiros e voos, e compreendemos a frustração que isso causará, mas nossa prioridade será sempre manter a segurança de cidadãos britânicos", argumentou.
A nota também aconselha os viajantes a manterem-se atualizados sobre as mais recentes medidas de viagem e a obterem com a companhia aérea escolhida mais informações sobre as restrições. "As decisões de fazer alterações no nosso regime de segurança da aviação nunca são tomadas de forma leve. Não hesitaremos em agir para manter a segurança do público viajante e trabalharemos em estreita colaboração com nossos parceiros internacionais para minimizar qualquer interrupção que essas novas medidas possam causar."
O porta-voz disse ainda que o governo britânico tem estado em estrito contato com os norte-americanos para entender completamente a posição dos EUA. Na noite de segunda-feira, funcionários teriam proibido temporariamente que passageiros de algumas companhias aéreas usassem determinados produtos eletrônicos em voos dentro e fora do país.
Em seu perfil no Twitter, a Royal Jordanian postou que, "seguindo instruções dos departamentos norte-americanos, informamos gentilmente aos nossos queridos passageiros que partem e que chegam dos EUA que é proibido transportar qualquer dispositivo eletrônico ou elétrico a bordo das cabines de voo". A mensagem no Twitter foi posteriormente excluída. Porém, a previsão é de que a resolução seja anunciada hoje, e algumas companhias aéreas já se prepararam.
 
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