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Internacional

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 17:02

Bilionário americano David Rockefeller morre aos 101 anos

Rockefeller era considerado o bilionário mais velho do mundo e morreu aos 101 anos

Rockefeller era considerado o bilionário mais velho do mundo e morreu aos 101 anos


STEPHANE DE SAKUTIN/AFP/JC
Nova Iorque, 20 (AG) - O bilionário filantropo David Rockefeller, o último de sua famosa família, morreu aos 101 anos na manhã desta segunda-feira. O porta-voz da família, Fraser P. Seitel, afirmou que ele morreu enquanto dormia em sua casa, em Pocantico Hills, Nova Iorque.
Nova Iorque, 20 (AG) - O bilionário filantropo David Rockefeller, o último de sua famosa família, morreu aos 101 anos na manhã desta segunda-feira. O porta-voz da família, Fraser P. Seitel, afirmou que ele morreu enquanto dormia em sua casa, em Pocantico Hills, Nova Iorque.
Rockefeller - considerado o bilionário mais velho do mundo - era o sexto filho de John D. Rockefeller Jr. e neto de John D. Rockefeller, cofundador da Standard Oil, criada em 1870, e considerada a maior empresa de petróleo da história.
Com a morte de seus irmãos mais velhos, Rockefeller estava à frente de uma vasta rede de interesses familiares, tanto empresariais quanto filantrópicos, que vão da conservação ambiental às artes. Ele também comandou e foi o principal acionista do Chase Manhattan Bank (hoje JP Morgan Chase).
Para comemorar seu 100º aniversário em 2015, ele doou 4 mil quilômetros quadrados de terra a um parque nacional do Maine.
Rockefeller nasceu em 1915 e sua vida foi descrita pela revista Forbes como "notável desde o início". Ele foi criado em Nova Iorque, em uma mansão de nove andares, com quadra de squash, ginásio e um órgão musical.
Estudou em Harvard e, mais tarde, na London School of Economics. A chegada à Inglaterra causou comoção e ele logo assumiu um papel importante na alta sociedade da cidade.
Quando começou a trabalhar no Chase Manhattan Bank , em abril de 1946, o sobrenome falou alto. "Ter o nome Rockefeller pode ser uma vantagem", disse ele à Forbes, em 1972. "Mas também significa que as pessoas serão um pouco mais desconfiadas, um pouco mais cínicas. Significa que vão presumir que qualquer coisa que você atingir será o resultado do seu nome em vez de seu esforço próprio."
Décadas depois, suas realizações no Chase já eram "indiscutíveis", avalia a revista. "Rockefeller levou o banco, que tinha apenas nove filiais internacionais quando começou, a expandir para além da América. Viajar tornou-se sua rotina diária." Durante 35 anos, visitou 103 países e circulou o mundo 200 vezes, segundo suas próprias estimativas no livro Memoirs. Até o momento em que se aposentou, em 1981, o Chase operava em 70 países.
Ao contrário de seu irmão Nelson (ex-governador de Nova Iorque e ex-vice-presidente dos Estados Unidos), David nunca esteve no centro das atenções quando o assunto era política - com exceção de um breve período trabalhando como assessor do prefeito de Nova Iorque, Fiorello Laguardia. Ele chegou até a recusar cargos no governo, quando o presidente Nixon queria que ele se tornasse secretário do Tesouro.
Quando deixou seu trabalho do banco, David dedicou-se a melhorar o monumento da família, o Rockefeller Center. Após dez anos no controle do edifício, ele e sua família venderam uma participação para a Mitsubishi por US$ 1,4 bilhão. Tudo com o objetivo de "estabilizar a fortuna da família", como descreveu. A riqueza estimada dos Rockefeller, à época, era de US$ 10 bilhões - sendo que mais de um terço pertencia a David.
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