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Internacional

- Publicada em 15 de Março de 2017 às 18:12

Boca de urna mostra vitória de atual premiê

Rutte superou com facilidade Geert Wilders, um populista anti-Islã

Rutte superou com facilidade Geert Wilders, um populista anti-Islã


JOHN THYS/AFP/JC
A principal pesquisa de boca de urna da Holanda indica que o primeiro-ministro Mark Rutte venceu com facilidade o deputado Geert Wilders na eleição parlamentar de ontem. O voto é visto como um teste sobre a força do populismo na Europa. A pesquisa do instituto Ipsos sugere que o partido de Rutte levou 31 das 150 cadeiras do Parlamento, 12 a mais que a sigla de Wilders, que dividiu o segundo lugar com outros dois partidos. "Estou muito orgulhoso do que ocorreu e feliz por termos recebido um voto de confiança novamente", afirmou Tamara van Ark, líder de campanha do partido liberal VVD, a sigla do premiê.
A principal pesquisa de boca de urna da Holanda indica que o primeiro-ministro Mark Rutte venceu com facilidade o deputado Geert Wilders na eleição parlamentar de ontem. O voto é visto como um teste sobre a força do populismo na Europa. A pesquisa do instituto Ipsos sugere que o partido de Rutte levou 31 das 150 cadeiras do Parlamento, 12 a mais que a sigla de Wilders, que dividiu o segundo lugar com outros dois partidos. "Estou muito orgulhoso do que ocorreu e feliz por termos recebido um voto de confiança novamente", afirmou Tamara van Ark, líder de campanha do partido liberal VVD, a sigla do premiê.
Com a França e a Alemanha indo às urnas nos próximos meses, Rutte esperava frear o impulso do que ele chamava de "tipo errado de populismo", após, em 2016, o Reino Unido decidir deixar a União Europeia (UE) e Donald Trump ser eleito presidente dos Estados Unidos. Wilders havia insistido que, independentemente do resultado das urnas, o tipo de política populista que ele e outros na Europa representam não acabará. "O gênio não retornará para a garrafa. As pessoas se sentem mal representadas", disse.
Rutte retratou a eleição como uma escolha entre a continuidade ou o caos, apresentando-se como o fiador da recuperação econômica nacional e retratando Wilders como um radical de extrema-direita despreparado para tomar decisões difíceis. A chance de Wilders se tornar premiê era remota, já que a votação gera uma representação proporcional que resulta em coalizões. Mesmo que a legenda dele - Partido pela Liberdade - ficasse à frente, as outras siglas rechaçavam uma coalizão.
Wilders defende o fechamento de mesquitas e das fronteiras para imigrantes de países muçulmanos e a proibição do Alcorão. Além disso, deseja que o país deixe a UE.
Os últimos dias da campanha foram ofuscados pela crise diplomática entre o governo holandês e a Turquia, após a Holanda impedir que ministros turcos participassem de um comício sobre uma votação que no próximo mês pode dar mais poderes ao presidente Recep Tayyip Erdogan. "É minha tarefa manter o país seguro e estável, e lidar com esse tipo de pessoas", disse Rutte.
O premiê adotou medidas de austeridade impopulares nos últimos anos. A recuperação econômica do país, porém, ganhou fôlego e o desemprego diminuiu. Wilders, por outro lado, acenava aos eleitores descontentes, argumentando que eles não se beneficiavam da recuperação econômica.
 
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