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Estados Unidos

- Publicada em 07 de Março de 2017 às 15:49

WikiLeaks vaza 8,7 mil arquivos que seriam da CIA

O WikiLeaks divulgou ontem mais de 8 mil documentos confidenciais que supostamente vieram do Centro de Inteligência Cibernética da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), mostrando que o órgão fez uso de ferramentas para hackear telefones e outros equipamentos eletrônicos. Especialistas que analisaram o material disseram que as informações pareciam legítimas e que a divulgação poderia abalar o serviço de inteligência dos Estados Unidos. A compilação, com 8.761 documentos, foi chamada de Ano Zero.
O WikiLeaks divulgou ontem mais de 8 mil documentos confidenciais que supostamente vieram do Centro de Inteligência Cibernética da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), mostrando que o órgão fez uso de ferramentas para hackear telefones e outros equipamentos eletrônicos. Especialistas que analisaram o material disseram que as informações pareciam legítimas e que a divulgação poderia abalar o serviço de inteligência dos Estados Unidos. A compilação, com 8.761 documentos, foi chamada de Ano Zero.
Segundo os arquivos vazados, a CIA, em parceria com outras agências de inteligência dos EUA e de governos estrangeiros, desenvolveu um método para quebrar a criptografia de mensagens de aplicativos populares como WhatsApp, Telegram e Signal. Um dos papéis revela um suposto programa desenvolvido por agências dos EUA e do Reino Unido que consegue transformar Smart TVs desligadas em pontos de escuta. 
De acordo com o Twitter do WikiLeaks, o material vazado estaria circulando entre ex-hackers do governo e funcionários terceirizados de maneira não autorizada. Jonathan Liu, porta-voz da CIA, afirmou que a agência não vai se manifestar sobre o vazamento. "Nós não comentamos a autenticidade ou o conteúdo de supostos documentos de inteligência", disse.
O ex-agente da NSA (Agência de Segurança Nacional norte-americana) Edward Snowden disse, no Twitter, que as revelações do WikiLeaks mostram que "qualquer hacker no mundo pode usar a brecha criada pela CIA para invadir qualquer iPhone no mundo". Snowden foi responsável pela revelação, em 2013, de um megaprograma de espionagem do governo contra indivíduos e líderes estrangeiros.
Nos últimos anos, a entidade chefiada por Julian Assange divulgou centenas de documentos. O fundador do WikiLeaks está asilado desde 2012 na embaixada equatoriana em Londres para evitar ser entregue à Suécia, que reivindica sua presença para responder por um suposto caso de violência sexual. Além de negar o crime, Assange argumenta que, caso fosse a Estocolmo, poderia ser imediatamente extraditado para os EUA e processado por espionagem e fraude, pegando prisão perpétua ou até sendo condenado à morte.
 

Secretário de Saúde garante que sistema será acessível para todos

O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Tom Price, concedeu entrevista coletiva ontem sobre os planos do presidente Donald Trump para substituir o sistema elaborado pela administração anterior, do presidente Barack Obama. Segundo Price, a intenção é aumentar o número de pessoas que possam ter acesso aos serviços de saúde. "Queremos um sistema acessível para todos", afirmou.
Price ressaltou que o novo programa de saúde "vai focar nos pacientes". Segundo ele, para muitos cidadãos, receber cobertura médica no modelo atual "é um desafio", e a legislação apresentada pelos republicanos na Câmara dos Representantes sobre a reforma ainda está em processo, mas representa um passo "na direção correta".