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Geral

- Publicada em 24 de Março de 2017 às 18:09

Estudantes vão à Assembleia Legislativa pedir liberação de prédio para a Uergs

Um grupo de estudantes da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) foi à Assembleia Legislativa gaúcha, na última sexta-feira, pedir intermediação no impasse que envolve o Prédio 11 da universidade. Cerca de 50 alunos ocupam o espaço desde o começo da semana, como forma de garantir que o edifício, centro de um impasse entre a Uergs e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), seja efetivamente utilizado para aulas da instituição.
Um grupo de estudantes da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) foi à Assembleia Legislativa gaúcha, na última sexta-feira, pedir intermediação no impasse que envolve o Prédio 11 da universidade. Cerca de 50 alunos ocupam o espaço desde o começo da semana, como forma de garantir que o edifício, centro de um impasse entre a Uergs e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), seja efetivamente utilizado para aulas da instituição.
O prédio está localizado no Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação da CEEE, no bairro Agronomia, em Porto Alegre. Desde 2013, está em vigor contrato entre a Uergs e o governo do Estado, que permitiria a utilização de parte das estruturas pela universidade. No entanto, o aluguel de R$ 130 mil não vem sendo pago - segundo a universidade, em consequência do corte de repasses do governo destinados a esse fim. Hoje, a dívida estaria próxima dos R$ 3 milhões.
Desde o começo da ocupação, parte das disciplinas oferecidas pela universidade está sendo ministrada no Prédio 11, enquanto a CEEE alega riscos a seu patrimônio e exige a saída dos estudantes para discutir o impasse. O presidente do Legislativo estadual, Edegar Pretto (PT), disse que as atividades da universidade não podem ser paralisadas e que a Casa vai tentar mediar as negociações.
Outra preocupação dos estudantes envolve cerca de R$ 13 milhões, obtidos junto ao governo federal em 2012 e que custeariam a construção de um campus central da Uergs. Há risco de esses valores serem perdidos, devido à não realização de contrapartidas por parte do governo estadual - entre elas, a terraplanagem do terreno, com custo de R$ 800 mil. A reitoria da Uergs, que no momento está em prédio alugado no Centro da Capital, seria transferida para a nova sede, além de salas de aula, biblioteca central e um anfiteatro. O prazo para o uso dos recursos expira em maio.
 
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