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Geral

- Publicada em 21 de Março de 2017 às 17:05

Pela 1ª vez desde 2004, Brasil fica estagnado no IDH da ONU

Total de pessoas em situação de pobreza saltou para 9,96 milhões entre 2014 e 2015

Total de pessoas em situação de pobreza saltou para 9,96 milhões entre 2014 e 2015


AFP/JC
Pela primeira vez desde 2004, o Brasil estacionou no ranking do desenvolvimento humano. A maior recessão da história fez a renda da população despencar e freou o avanço constante que se observava no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pela Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1990. O País permaneceu em 0,754 entre 2014 e 2015, o que o manteve na 79ª posição em um ranking de 188 nações. Pelos critérios da ONU, quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano.
Pela primeira vez desde 2004, o Brasil estacionou no ranking do desenvolvimento humano. A maior recessão da história fez a renda da população despencar e freou o avanço constante que se observava no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pela Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1990. O País permaneceu em 0,754 entre 2014 e 2015, o que o manteve na 79ª posição em um ranking de 188 nações. Pelos critérios da ONU, quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano.
A coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) Nacional, Andréa Bolzon, afirmou ontem que o fato de o Brasil ter ficado estagnado em 2015 acende uma luz amarela, uma vez que vinha melhorando desde 1990. Outro aspecto preocupante é ter perdido posições quando o indicador é calculado levando em consideração as desigualdades. Quando entram na fórmula, o País perde 19 posições no ranking. A renda foi apontada como o principal fator de desigualdade.
No entanto, o Brasil conseguiu avanços discretos em saúde e em educação. A expectativa de vida ao nascer subiu de 74,5 anos para 74,7 anos. Já a média de anos de estudo passou de 7,7 anos para 7,8 anos entre 2014 e 2015. A expectativa de anos de estudo (quanto tempo se espera que uma pessoa passe na escola) ficou em 15,2 anos.
Já a renda nacional bruta per capita caiu de US$ 14.858 para US$ 14.145, uma retração de 4,8%. Segundo a coordenadora do RDH, esse foi o fator responsável pela estagnação do IDH. Andréa destacou que apenas cinco países não conseguiram avançar no ranking da ONU. "Subir uma ou duas posições não é difícil no ranking do IDH. Por isso, a estagnação do Brasil é algo significativo e preocupante", afirma.
O relatório também destacou que mais de 29 milhões de pessoas saíram da pobreza no Brasil entre 2003 e 2013. No entanto, entre 2014 e 2015, o total de pessoas nessa situação (que vivem com R$ 140,00 per capita/mês) subiu de 8,1 milhões para 9,96 milhões. Já a população em extrema pobreza (que vive com R$ 70,00 per capita/mês) passou de 22,09 milhões para 24,3 milhões. O cálculo do IDH é feito a partir de três aspectos principais da população: renda, educação e saúde.
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