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Geral

- Publicada em 13 de Março de 2017 às 22:10

Equipe avalia danos na estrutura do Laçador

Diagnóstico da situação deve se estender até o fim desta semana

Diagnóstico da situação deve se estender até o fim desta semana


MARCO QUINTANA/JC
Igor Natusch
Começaram ontem os trabalhos para recuperar um dos principais monumentos do Rio Grande do Sul. O Monumento ao Laçador, que, desde 2007, recebe os recém-chegados em frente ao aeroporto de Porto Alegre, está sendo alvo da primeira avaliação estrutural desde sua inauguração, em 1958. O processo, uma parceria do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) com a Associação Sul Riograndense da Construção Civil e a prefeitura de Porto Alegre, foi disparado a partir da constatação de possíveis fissuras na base do monumento, de 4,45 metros e quase quatro toneladas.
Começaram ontem os trabalhos para recuperar um dos principais monumentos do Rio Grande do Sul. O Monumento ao Laçador, que, desde 2007, recebe os recém-chegados em frente ao aeroporto de Porto Alegre, está sendo alvo da primeira avaliação estrutural desde sua inauguração, em 1958. O processo, uma parceria do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) com a Associação Sul Riograndense da Construção Civil e a prefeitura de Porto Alegre, foi disparado a partir da constatação de possíveis fissuras na base do monumento, de 4,45 metros e quase quatro toneladas.
Conforme o vice-presidente do Sinduscon-RS, Zalmir Chwartzmann, existem "sintomas" que indicam algum nível de comprometimento na estrutura - entre eles, a presença de goteiras e áreas porosas no metal. Há também incerteza sobre procedimentos adotados no transporte da obra até o local atual, como a aplicação de soldas de má qualidade e a inserção de cimento extra na base. No momento, a obra de Antônio Caringi está cercada de andaimes, que permitem aos especialistas analisar de perto a situação.
O objetivo, diz Chwartzmann, é fazer um "diagnóstico do paciente" para, a partir daí, organizar esforços para uma recuperação futura. "Existem dois modos de fazer uma restauração: o certo e o brasileiro. No Brasil, deixam a estrutura cair para depois tomar uma atitude. Estamos tentando fazer do jeito certo, ou seja, avaliando os danos para evitar consequências mais graves."
Dois especialistas em restauro de obras com metal foram contratados para a avaliação. Como forma de aproveitar a presença desses profissionais, um ateliê-escola está sendo realizado, com 15 participantes do País. O objetivo é formar profissionais capazes de atuar em futuras intervenções do tipo.
A avaliação do Laçador deve ser feita até o fim desta semana. Na segunda-feira, o Sinduscon-RS deve apresentar um relatório com o diagnóstico sobre a extensão e a gravidade de eventuais danos. Até maio, a prefeitura receberá um projeto para uma possível intervenção.
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