Dezenas de taxistas promoveram, na manhã desta quinta-feira, um protesto no Centro de Porto Alegre. Os condutores pedem uma fiscalização mais firme e a cobrança de impostos sobre os motoristas particulares que fazem uso de aplicativos como Uber e Cabify. Estacionados no Largo Glênio Peres, os manifestantes acabaram promovendo uma carreata, em trajeto que se encerrou na avenida Sepúlveda. Em seguida, se concentraram em frente à prefeitura, pedindo uma audiência com o governo municipal.
Parte dos taxistas foi recebida pelo secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Elizandro Sabino. Ele reforçou que o prazo estabelecido para regulamentação do Uber, que se esgota na segunda-feira, será cumprido. A assessoria de imprensa da prefeitura afirma que há diálogo constante com a categoria e reforça que o prefeito Nelson Marchezan Júnior recebeu, no decorrer da semana, representantes dos taxistas para discutir formas de qualificar o serviço na Capital.
O texto que regulamenta o transporte motorizado privado e remunerado de passageiros, aprovado no ano passado pela Câmara, prevê que as operadoras dos aplicativos paguem taxa de gerenciamento operacional, relativa a cada veículo cadastrado, para operar no município. É exigido também que as empresas que exploram o serviço tenham sede na Capital e que os veículos estejam registrados junto à prefeitura, entre outras exigências. No momento, o texto da lei está sob análise da Procuradoria-Geral do Município.