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- Publicada em 03 de Março de 2017 às 15:54

Seis vacinas têm público-alvo ampliado; docentes passam a receber dose contra a gripe

Farroupilha, na Serra gaúcha, imuniza meninos contra o HPV desde 2013

Farroupilha, na Serra gaúcha, imuniza meninos contra o HPV desde 2013


PREFEITURA DE FARROUPILHA/JC
O Calendário Nacional de Vacinação terá alterações a partir deste ano, com a ampliação do público-alvo de seis vacinas: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A. A medida, anunciada na sexta-feira pelo Ministério da Saúde, já é válida em todos os postos.
O Calendário Nacional de Vacinação terá alterações a partir deste ano, com a ampliação do público-alvo de seis vacinas: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A. A medida, anunciada na sexta-feira pelo Ministério da Saúde, já é válida em todos os postos.
O objetivo é aumentar a proteção de crianças, ampliar a imunidade de adolescentes e diminuir casos de caxumba entre adultos. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a alteração foi possível devido à economia de R$ 66,5 milhões na negociação da compra das doses contra hepatite A, dTpa gestantes e HPV, que tiveram redução de cerca de 10%.
Assim, o orçamento anual para vacinação, de R$ 3,9 bilhões, não sofrerá alterações. "Estamos comprando vacinas mais baratas, apertando os fornecedores, e, com isso, ampliando a faixa etária de vacinação", declarou Barros. Com a economia, também foram compradas neste ano 11,5 milhões de doses a mais da vacina contra a febre amarela.
O novo calendário amplia a idade máxima para vacinação contra hepatite A e varicela, de até dois anos para até cinco anos. A tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela), que antes era administrada até os dois anos, passa a ser aplicada de 15 meses até quatro anos.
Outra alteração é o aumento na idade máxima para crianças e adolescentes receberem reforço de vacinas. A idade máxima mudou de até 2 anos para até 4 anos. Também será oferecido um reforço para adolescentes de 12 a 13 anos. "Hoje, 95% das crianças são vacinadas regularmente, mas queremos dar uma chance para que as poucas mães que não puderam comparecer no período correto também possam cumprir o calendário", disse.
A partir deste ano, as meninas terão o período de vacinação contra HPV ampliado de 9 a 14 anos - até 2016, a idade máxima era de 13 anos. Em 2017, meninos de 12 a 13 anos também serão imunizados. Da mesma forma, será estendida para homens vivendo com HIV/Aids, entre nove e 26 anos, e para pessoas com baixa imunidade. Desde 2015, mulheres (de nove a 26 anos) com HIV/Aids já recebem a dose.
A tríplice viral passa a ser ofertada também em adultos para diminuir a incidência de caxumba. No ano passado, houve um surto da doença no País, que atingiu 19 Unidades da Federação. Antes, adultos recebiam a segunda dose da vacina até os 19 anos. Agora, pessoas de 20 a 29 anos podem receber ou é recomendada uma dose única dos 30 aos 49 anos.
A dose da vacina também é usada contra o sarampo e a rubéola. Antes recomendada para grávidas entre a 27ª e a 36ª semana de gestação, a dTpa passa a ser oferecida por um período mais longo: a partir da 20ª semana ou no puerpério - até 45 dias após o parto. O objetivo é aumentar a proteção dos bebês e mães contra coqueluche, cujos casos vêm crescendo.
Além da ampliação na oferta de vacinas, Barros também confirmou que a vacinação contra a gripe será disponibilizada para a população a partir do dia 17 de abril. Os profissionais da saúde e idosos receberão a dose antes, a partir do dia 10. Estados mais frios também podem receber as doses antes. Como mudanças no público-alvo, o ministério anunciou que os professores também poderão se vacinar neste ano. A expectativa é imunizar 54 milhões de brasileiros, cerca de 4 milhões a mais do que no ano passado.
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