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Geral

- Publicada em 01 de Março de 2017 às 18:35

Após 33 anos, Portela é a grande campeã no Rio de Janeiro

Desfile da campeã tratou da relação entre a humanidade e os rios

Desfile da campeã tratou da relação entre a humanidade e os rios


AFP/JC
Depois de mais de três décadas de espera, a Portela pode comemorar novamente o título de campeã do Carnaval no Rio de Janeiro. Em uma apuração emocionante, decidida apenas no último quesito (enredo), a maior campeã das escolas de samba do Rio alcançou seu 22º título, concretizando os gritos de "é campeã" de boa parte do público na Marquês do Sapucaí ao final do seu desfile, na madrugada de terça-feira. A Portela somou 269,9 pontos, apenas um décimo a menos do máximo possível, seguida pela Mocidade Independente de Padre Miguel (269,8) e pela Salgueiro (269,7).
Depois de mais de três décadas de espera, a Portela pode comemorar novamente o título de campeã do Carnaval no Rio de Janeiro. Em uma apuração emocionante, decidida apenas no último quesito (enredo), a maior campeã das escolas de samba do Rio alcançou seu 22º título, concretizando os gritos de "é campeã" de boa parte do público na Marquês do Sapucaí ao final do seu desfile, na madrugada de terça-feira. A Portela somou 269,9 pontos, apenas um décimo a menos do máximo possível, seguida pela Mocidade Independente de Padre Miguel (269,8) e pela Salgueiro (269,7).
A contagem das notas acabou ganhando contornos polêmicos logo de início, quando foi anunciado, pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), que nenhuma escola do Grupo Especial seria rebaixada neste ano. A decisão, tomada em reunião antes do início da apuração, se deu em consequência dos acidentes com carros alegóricos das escolas Paraíso do Tuiuti e Unidos da Tijuca, que acabaram deixando mais de 30 feridos. Boa parte do público presente no sambódromo reagiu com vaias ao anúncio, feito logo antes da abertura do primeiro envelope.
A Portela levou à Sapucaí o enredo "Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar", que contou a relação histórica entre a humanidade e os rios. A comissão de frente representava a piracema, quando os peixes nadam contra a correnteza na época de reprodução, e uma das mais marcantes alegorias do desfile fazia referência à maior tragédia ambiental da história do País, que vitimou o rio Doce, em Mariana (MG), no ano de 2015. As seis primeiras colocadas se apresentam novamente no Desfile das Campeãs, no próximo sábado.
 
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