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Esportes

- Publicada em 26 de Março de 2017 às 19:21

Futebol e cidadania: Arena recebe primeira edição da Copa dos Refugiados no Rio Grande do Sul

Jean Katumba, fundador da ONG África do Coração, agradeceu a oportunidade de realizar a Copa na Arena

Jean Katumba, fundador da ONG África do Coração, agradeceu a oportunidade de realizar a Copa na Arena


CLAITON DORNELLES/JC
Melissa Renz
A tarde foi de alegria neste domingo (26) na primeira edição da Copa dos Refugiados no Rio Grande do Sul. Realizado na Arena do Grêmio, o evento que integrou a semana do aniversário de Porto Alegre contou com 110 atletas totalizando 8 times que representaram seus países de origem, como Senegal, Angola, Haiti, Venezuela, Colômbia e Peru.
A tarde foi de alegria neste domingo (26) na primeira edição da Copa dos Refugiados no Rio Grande do Sul. Realizado na Arena do Grêmio, o evento que integrou a semana do aniversário de Porto Alegre contou com 110 atletas totalizando 8 times que representaram seus países de origem, como Senegal, Angola, Haiti, Venezuela, Colômbia e Peru.
A pequena torcida presente, desde às 13h, deu um clima muito animado ao torneio. Muitos familiares e amigos dos atletas refugiados cantaram e dançaram a medida que os times entravam no campo indo na contramão da intolerância que muitos deles ainda vivem.
O cerimonial de abertura teve início com um dos coordenadores do evento. o sócio-diretor da Ponto Rodrigo Vicêncio, que juntamente com a Karin Wapechowski, da Associação Antônio Vieira, entidade que se ocupa do reassentamento de refugiados, deram o simbólico pontapé inicial na bola. Representando o Grêmio, o ex-presidente do clube Duda Kroeff agradeceu todo o público presente.
O idealizador do evento, o refugiado congolês Jean Katumba, fundador da ONG África do Coração, estava visivelmente emocionado. “Eu estou me sentindo muito feliz, fazer a Copa num estádio como o do Grêmio é uma visibilidade enorme para nós. Somos todos iguais, ninguém aqui escolheu ser refugiado. Nós todos quase perdemos a nossa a vida e aqui no Brasil pudemos renovar ela", relatou agradecido. Katumba acredita que o evento vai ajudar as pessoas a compreenderem melhor os refugiados e combater cada vez mais o preconceito.
Durante o jogo os filhos dos refugiados receberam doações de brinquedos. Além disso ocorreram diversas ações como inclusão social, digital, cidadã e trabalhista. Muitos deles tiveram ajuda para compartilhar seus currículos.
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