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Economia

- Publicada em 31 de Março de 2017 às 17:28

Bolsas da Europa fecham em alta e registram melhor trimestre desde 2015

Agência Estado
Os índices acionários europeus encerraram majoritariamente em alta nesta sexta-feira (31) minimizando preocupações como o início das negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia e a turbulência política na África do Sul, que atingiu papéis de empresas com negócios no país.
Os índices acionários europeus encerraram majoritariamente em alta nesta sexta-feira (31) minimizando preocupações como o início das negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia e a turbulência política na África do Sul, que atingiu papéis de empresas com negócios no país.
O presidente da Comissão Europeia, Donald Tusk, divulgou hoje a proposta de diretrizes para a negociação do Brexit com o Reino Unido, afirmando que o bloco não irá concordar com nenhum tipo de acordo comercial até que o governo britânico tenha feito um "progresso suficiente" no processo de divórcio da União Europeia. Isso inclui o acerto financeiro entre o Reino Unido e o bloco e clarificar a situação dos cidadãos europeus no país.
Após uma sessão turbulenta, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 0,18%, aos 381,14 pontos acumulando ganho de 5,5% no trimestre, o maior desde março de 2015.
Os ganhos aconteceram também a despeito do recuo da inflação na região. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,5% na comparação anual de março, perdendo força em relação ao aumento de 2,0% observado em fevereiro, segundo dados da Eurostat.
Em Londres, o índice FTSE-100 destoou e encerrou em queda de 0,63%, aos 7,322,92 pontos, na mínima do dia, pressionado pelos papéis de empresas com atividades na África do Sul, como o Anglo American (-3,41%), Rio Tinto (-2,45%) e BHP Billiton (-2,87%). O país passa por uma crise política após o presidente Jacob Zuma demitir parte de seu gabinete, incluindo o ministro de Finanças, Pravin Gordhan, elevando o descontentamento e possivelmente ampliando o coro pelo seu impeachment.
Na semana, a bolsa londrina registrou queda de 0,19%. Entre janeiro e março, por outro lado, houve ganho de 2,52%. Este é o quarto trimestre seguido de ganhos.
Em Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,65%, aos 5.122,51 pontos, na máxima, beneficiado pelas ações da Vivendi, que ganhou mais assinantes em seu canal de TV. Já o DAX de Frankfurt subiu 0,46%, aos 12.312,87 pontos. No setor bancário, as ações do Deutsche Bank tiveram alta de 0,7% e o os papéis do Deutsche Boerse subiram 0,6%.
O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, fechou em alta de 0,61% a 20.492,94 pontos. O papel do Banco BPM subiu 2,13% e o da Banca Generali avançou 2,13%. As ações da Unicredit subiram 1,19%.
Em Madri, o IBEX-35 avançou 0,55%, a 10.462,90 pontos. Os papéis do Bankia subiram 0,66% e os do Banco de Sabadell avançaram 0,47%, apesar de Santander ter recuado 0,35%. Hoje, a agência de classificação de risco Standard & Poor's manteve o rating BBB+ da Espanha e alterou a perspectiva estável para positiva.
Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 teve ganho de 0,55%, a 5.007,85 pontos. A líder no setor de construção civil Mota-Engil se destacou e subiu 2,93%, enquanto os papéis do Banco Comercial Português recuaram 0,91%. 
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