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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2017 às 18:01

Vendas do varejo recuam pelo 22º mês consecutivo

Recuperação vai depender de melhora no mercado de trabalho brasileiro, prevê coordenadora da pesquisa

Recuperação vai depender de melhora no mercado de trabalho brasileiro, prevê coordenadora da pesquisa


MARCO QUINTANA/MARCOS NAGELSTEIN/JC
Todas as atividades do varejo registraram retração em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Na média, o volume do comércio varejista mostrou recuo de 7%, a 22ª taxa negativa consecutiva, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todas as atividades do varejo registraram retração em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Na média, o volume do comércio varejista mostrou recuo de 7%, a 22ª taxa negativa consecutiva, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A gente não está vendo aumento nas vendas em relação ao ano anterior há quase dois anos”, observou Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. Segundo Isabella, a desaceleração da inflação e redução na taxa básica de juros melhoram o cenário para o varejo, mas a recuperação das vendas ainda depende de uma melhora no mercado de trabalho.”O mercado de trabalho é um fator importante para se observar consumo”, completou a pesquisadora.
Em janeiro, o maior impacto sobre o total do varejo foi do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 7,0% nas vendas, a redução mais acentuada desde junho de 2003, quando caiu 8,6%.
Os demais recuos foram de combustíveis e lubrificantes (-9,0%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,8%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-6,0%); móveis e eletrodomésticos (-3,5%); tecidos, vestuário e calçados (-6,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (-17,0%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,9%).
No caso do varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve redução no ritmo de perdas. A queda foi de 4,8%, com recuo de 0,3% em material de construção e retração de 4,6% em veículos e motos, partes e peças. O resultado negativo de veículos foi o menos acentuado desde março de 2015, quando as vendas diminuíram 3,7%. “Veículos recuperou um pouquinho mais, por conta da venda de automóveis usados”, explicou Isabella.
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