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Economia

- Publicada em 28 de Março de 2017 às 18:24

Caixa Econômica Federal lucra R$ 4,1 bilhões em 2016

A Caixa Econômica Federal teve lucro de R$ 4,1 bilhões em 2016, sendo R$ 691 milhões no quarto trimestre, segundo balanço divulgado ontem pela instituição. O resultado representa uma queda de 43% em relação aos 7,2 bilhões de lucro registrados em 2015. O índice de inadimplência chegou ao final do ano passado em 2,88%, uma redução de 0,7 ponto percentual em 12 meses.
A Caixa Econômica Federal teve lucro de R$ 4,1 bilhões em 2016, sendo R$ 691 milhões no quarto trimestre, segundo balanço divulgado ontem pela instituição. O resultado representa uma queda de 43% em relação aos 7,2 bilhões de lucro registrados em 2015. O índice de inadimplência chegou ao final do ano passado em 2,88%, uma redução de 0,7 ponto percentual em 12 meses.
A carteira de crédito cresceu 4,4% ao longo de 2016, registrando um saldo de R$ 709,3 bilhões. Com isso, o banco tem 22,4% de participação no mercado. A principal linha, o crédito habitacional, teve expansão de 5,6%, fechando o ano com um saldo de R$ 406,1 bilhões, o que representa 67% do mercado.
As contratações para compra de imóveis chegaram a R$ 81,8 bilhões no ano, sendo que R$ 62,9 bilhões foram viabilizados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As operações de crédito comerciais tiveram retração de 4% em 12 meses, totalizando R$ 191 bilhões. A queda foi puxada pela redução das operações com pessoa jurídica, que caíram 7,4%. Por outro lado, o crédito consignado cresceu 7,2%, alcançando um saldo de R$ 63,9 bilhões em 2016. De maneira geral, o crédito para pessoa física teve redução de 0,8%.
As captações totais tiveram expansão de 4,5% em 12 meses, totalizando R$ 984,1 bilhões. A alta foi influenciada principalmente pelo crescimento de 4,1% na poupança (segmento em que a Caixa detém 38% do mercado) e de 27,7% pela emissão de títulos CDB.
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou ontem que, no processo de revisão de agências, estão de 100 a 120 unidades que permanecem deficitárias e passarão por processo de intervenção, seja por meio do fechamento ou de fusão com outras unidades, ou ainda mudança para outro lugar e também uma diminuição. De acordo com ele, esse processo será efetivado assim que for encerrado o processo de demissões.
Occhi afirmou ainda que a Caixa estima adesão de 5 mil funcionários ao Programa de Demissão Voluntária (PDV). O banco espera que a economia gerada pelo PDV aconteça já a partir do início do ano que vem, a qual está estimada em R$ 975 milhões ao ano após o payback, ou seja, descontadas as despesas com as demissões.
Occhi reiterou que o banco está em um novo movimento e que, para atingir a meta de melhorar o capital, não ficará dependente da venda de ativos. "Não falamos mais de IPO (abertura de capital em bolsa) na Caixa Seguridade e venda da Lotex. Estamos com assessores contratados na Lotex e Caixa Seguridade, mas aguardaremos o momento para quando houver informações satisfatórias", afirmou Occhi.
Ele informou ainda que a venda ou o IPO dependem de condições do mercado e que, se houvesse uma oportunidade, dariam continuidade ao plano. "Mas não podemos ficar dependentes da venda de ativos e buscamos eficiência sem a venda de ativos", acrescentou.
Occhi reiterou, várias vezes, que não há intenção da Caixa de recorrer a um aporte do Tesouro para levar o banco a uma melhor condição de capital, rentabilidade ou eficiência.
 
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