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Economia

- Publicada em 24 de Março de 2017 às 16:39

Cassação de veterinário condenado por adulteração de leite é publicada no DOU

Caminhões apreendidos em uma das operações que mostrou participação do veterinário cassado

Caminhões apreendidos em uma das operações que mostrou participação do veterinário cassado


MARJULI/MP RS/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (24) publica a cassação do registro profissional do médico veterinário Daniel Riet Villanova pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado (CRMV). Villanova foi alvo de processo ético por envolvimento nas adulterações de produtos nas duas primeiras etapas da Operação Leite Compensado. Ele foi condenado na Justiça. Nesta sexta-feira, o MP também denunciou 41 pessoas por fraudes apuradas na 12ª etapa da operação, deflagrada em 14 de março. 
O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (24) publica a cassação do registro profissional do médico veterinário Daniel Riet Villanova pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado (CRMV). Villanova foi alvo de processo ético por envolvimento nas adulterações de produtos nas duas primeiras etapas da Operação Leite Compensado. Ele foi condenado na Justiça. Nesta sexta-feira, o MP também denunciou 41 pessoas por fraudes apuradas na 12ª etapa da operação, deflagrada em 14 de março. 
O Jornal do Comércio tinha antecipado a cassação na quarta-feira (22). O veterinário havia recorrido ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) para reverter a cassação decidida em 2016 pelo CRMV. O órgão federal manteve o veredicto. A cassação segue Lei Federal 5.517/1968, "pela violação do Código de Ética Profissional do Médico Veterinário em diferentes enquadramentos", informa o conselho. Uma das condutas foi de praticar atos que a lei considera crime ou contravenção.
O veterinário apareceu nas duas primeiras etapas da Leite Compensado, que começou em 2013. Segundo o MP, Villanova recebia o produto adulterado no posto de resfriamento da Cooperativa Central de Captação de Leite (Coopleite), em Selbach, interior gaúcho. Ele acabou demitido e preso na primeira operação. A condenação foi em 2013 a 11 anos e sete meses de reclusão por ter sido considerado um dos responsáveis pelo esquema de adulteração. Atualmente, cumpre regime semiaberto, segundo o MP.
O presidente do CRMV, Rodrigo Lorenzoni, garantiu que a autarquia analisou o caso “com equilíbrio, serenidade e firmeza e aplicou as resoluções que culminaram com essa pena”. Tramitam no órgão mais quatro processos éticos contra profissionais envolvidos nas fraudes do leite.
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