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Economia

- Publicada em 22 de Março de 2017 às 23:23

Governo do Estado e Fiergs assinam parceria para atrair investidores

Iniciativa de cooperação para estimular novos investimento teve seu lançamento ontem

Iniciativa de cooperação para estimular novos investimento teve seu lançamento ontem


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Adriana Lampert
Focado em startups e novos empreendimentos em setores estratégicos para o Estado, foi lançado ontem, no Palácio Piratini, o programa InvestRS. Firmada através de um acordo de cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect) e a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), a iniciativa visa estimular novos investimentos nas áreas de energias renováveis, cadeias e sistemas agroindustriais e alimentares, automotivo, defesa e segurança, indústria oceânica, saúde avançada, tecnologia da informação, transportes, logística e mobilidade urbana.
Focado em startups e novos empreendimentos em setores estratégicos para o Estado, foi lançado ontem, no Palácio Piratini, o programa InvestRS. Firmada através de um acordo de cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect) e a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), a iniciativa visa estimular novos investimentos nas áreas de energias renováveis, cadeias e sistemas agroindustriais e alimentares, automotivo, defesa e segurança, indústria oceânica, saúde avançada, tecnologia da informação, transportes, logística e mobilidade urbana.
O programa promove, pela primeira vez, o alinhamento entre os setores público e privado, com a unificação das informações a serem apresentadas durante ações conjuntas no País e no exterior. Após a apresentação do Estado pelo programa, quando a ideia de investimento se transformar em projeto, a negociação com novos investidores deverá ser direcionada para a Sala do Investidor, onde o empreendedor recebe atendimento físico ou virtual e conhece as vantagens oferecidas pelo Rio Grande do Sul para implantação ou ampliação do seu empreendimento. Cada projeto tem um gerente, responsável pela interlocução entre o empreendedor e os demais atores públicos e privados.
O titular da Sdect, Fábio Branco, destacou que, ao mesmo tempo que o governo gaúcho vem "tomando medidas difíceis, mas necessárias para o Estado, também está buscando desburocratizar processos e mostrar que o Rio Grande do Sul é receptivo" a novos investimentos. Branco lembrou que a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, por exemplo, já reduziu de 1 mil para menos de 100 dias o tempo de análise de um processo de licenciamento. "A Junta Comercial digital, com 80 municípios integrados, possibilita que uma empresa seja aberta em duas horas, sendo que antes levava cerca de seis meses", destacou.
O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Everton Oppermann, ressaltou que em tempos em que o governo dos Estados Unidos defende o protecionismo e o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) é formalizado, o mercado comum europeu tem enorme liquidez de capital e juros negativos. "Neste cenário, o Brasil será uma das economias beneficiadas", afirmou. Oppermann lembrou que além de empresas alemãs já instaladas, como a SAP Labs, que investirá mais R$ 40 milhões nos próximos cinco anos para duplicar a planta localizada em São Leopoldo, também a chegada da Fraport que arrematou a concessão do Aeroporto Internacional Salgado Filho por R$ 290,5 milhões, são sinais de que a Alemanha está com os olhos voltados para o Rio Grande do Sul.
O presidente da Fiergs, Heitor José Müller, defendeu a estratégia de parceria público-privada para a atração de investimentos e a retomada do crescimento do Estado. "A indústria gaúcha está com capacidade ociosa e pode crescer rapidamente", completou, destacando que ainda será preciso combater a guerra fiscal que tem prejudicado as empresas gaúchas quando competindo com outros estados. Já o governador José Ivo Sartori ressaltou que cabe ao poder público contribuir para que os investimentos se multipliquem em oportunidades de negócios, para os empresários gaúchos. "Estamos lutando por um regime de recuperação fiscal, que seja justo e sustentável, para que tenhamos capacidade de investir nas áreas essenciais."
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