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Economia

- Publicada em 21 de Março de 2017 às 19:56

Paulo Paim pede instalação da CPI da Previdência

Paim (centro) criticou reformas junto com sindicalistas e parlamentares

Paim (centro) criticou reformas junto com sindicalistas e parlamentares


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) protocolou, no Senado, ontem, um pedido de criação da CPI da Previdência para, segundo ele, desmentir a ideia que o governo tenta impingir na população de que a Previdência está falida. Com a instalação da comissão, Paim espera dinamitar a reforma da Previdência que o Palácio do Planalto enviou para o Congresso.
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) protocolou, no Senado, ontem, um pedido de criação da CPI da Previdência para, segundo ele, desmentir a ideia que o governo tenta impingir na população de que a Previdência está falida. Com a instalação da comissão, Paim espera dinamitar a reforma da Previdência que o Palácio do Planalto enviou para o Congresso.
O pedido exibido por Paim conta com a assinatura de 50 senadores, inclusive de integrantes da base aliada do governo. Dez senadores do PMDB, partido do presidente Michel Temer, são signatários do pedido de CPI, além de dois do DEM, partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que encampa integralmente a defesa do texto do governo, e dois do PSDB. Senadores do PP, PSB, PR e PSD também assinaram. "Queremos acabar com essa proposta hedionda, safada, de retirar os direitos dos trabalhadores. Queremos desnudar a ideia de que a Previdência está falida. Não está. O problema é a roubalheira, que temos que acabar", afirmou Paim.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o governo não trabalhará pela retirada das assinaturas nem pelo impedimento da instalação da CPI. Na opinião dele, a investigação provará que os números apresentados pelo Ministério da Previdência estão corretos e vai colaborar para a aprovação da reforma.
Juntamente com sindicalistas e parlamentares da oposição, Paim cruzou o tapete azul do Senado com a lista de assinaturas da CPI na mão e foi até a Câmara. Na frente do plenário, cantou músicas contra as reformas e tirou fotos com sindicalistas.
 
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