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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 18:49

Dólar fecha no menor nível em quase um mês

O mercado brasileiro de câmbio ontem teve mais um dia de movimentos comandados pelo exterior. Passada a reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) na semana passada, os agentes ainda seguem em busca de pistas em relação ao futuro da política monetária nos EUA. A cotação do dólar à vista no balcão registrou queda de 0,83%, a R$ 3,0729, menor nível desde 23 de fevereiro (R$ 3,0531). O giro na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de
O mercado brasileiro de câmbio ontem teve mais um dia de movimentos comandados pelo exterior. Passada a reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) na semana passada, os agentes ainda seguem em busca de pistas em relação ao futuro da política monetária nos EUA. A cotação do dólar à vista no balcão registrou queda de 0,83%, a R$ 3,0729, menor nível desde 23 de fevereiro (R$ 3,0531). O giro na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de
US$ 1,169 bilhão.
Os comentários do presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, influenciaram um pouco as cotações no período vespertino. Evans comentou que os juros nos EUA poderiam ser elevados quatro vezes este ano, mas também fez declarações mais dovish, afirmando que o núcleo de inflação só deve atingir a meta de 2% em 2019 e que os eventuais impactos de medidas do governo Donald Trump não devem ser sentidos este ano.
A Bovespa iniciou a semana com uma sessão de recuperação de parte das fortes perdas da sexta-feira. Ontem, as ações do setor de carnes mantiveram na maioria o viés de queda, mas não refletiram o mesmo nervosismo da sexta. O resultado foi alta de 1,05% do Índice Bovespa, que terminou o dia aos 64.884 pontos. O volume de negócios foi de R$ 12,216 bilhões, inflado por R$ 3,1 bilhões do exercício de opções.
A alta da bolsa foi garantida principalmente pelas ações de commodities e do setor financeiro. Papéis da Vale e da Petrobras subiram a despeito das quedas do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional. Nos dois casos, operadores citaram o exercício de opções como fator importante para alavancar negócios, mesmo no período da tarde. Isso porque alguns investidores tiveram de buscar papéis no mercado à vista para honrar compromissos no de opções.
No caso da Petrobras, pesou positivamente ainda a decisão judicial que liberou a empresa a dar continuidade à licitação internacional da plataforma de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. Ao final do pregão, Petrobras ON e PN tiveram ganhos de 2,38% e 3,34% respectivamente. As ações da Vale avançaram 1,05% (ON) e 1,00% (PNA).
As ações do setor de carnes continuaram a cair, atingindo também papéis de empresas que não foram relacionadas às investigações da Operação Carne Fraca. Marfrig ON foi a segunda maior queda, com perda de 4,29%. BRF ON caiu 2,16% e Minerva ON, que não compõe a carteira do Ibovespa, recuou 7,43%. A exceção foi JBS ON, que subiu 0,75%, depois de despencar 10,59% na sexta-feira.
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