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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 22:07

Ocupações adiam nova pista do aeroporto

Thiago Copetti
Concluída a tarefa de ter um novo concessionário para administrar o Aeroporto Internacional Salgado Filho, concorrência vencida pelo grupo alemão Fraport na semana passada, paira novamente no ar a dúvida sobre o andamento das desocupações no entorno do local. Depois de arrematar a concessão em Porto Alegre por R$ 382 milhões, a Fraport terá de contar com a agilidade do município (e da Justiça) para retirar cerca de 300 famílias que ainda vivem na Vila Dique e outras 1,3 mil famílias da Vila Nazaré.
Concluída a tarefa de ter um novo concessionário para administrar o Aeroporto Internacional Salgado Filho, concorrência vencida pelo grupo alemão Fraport na semana passada, paira novamente no ar a dúvida sobre o andamento das desocupações no entorno do local. Depois de arrematar a concessão em Porto Alegre por R$ 382 milhões, a Fraport terá de contar com a agilidade do município (e da Justiça) para retirar cerca de 300 famílias que ainda vivem na Vila Dique e outras 1,3 mil famílias da Vila Nazaré.
A maior parte das realocações que precisavam ser feitas para possibilitar o aumento da pista já foi concluída, de acordo com o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) de Porto Alegre. A expansão do polígono emergencial indicado pela Infraero para a zona de proteção exigida pelas normas da aviação, porém, vai demandar novas ações.
De acordo com a superintendente da área social do Demhab, Maria Horária Ribeiro, o local para onde iriam cerca de 300 famílias remanescentes foi invadido em novembro de 2016, de acordo com a prefeitura. O mesmo ocorre com o condomínio Senhor do Bom Fim, no bairro Sarandi, para onde irá parte das famílias que vivem na Vila Nazaré.
Como são moradias vinculadas ao programa Minha Casa Minha Vida, o pedido de reintegração de posse foi feito pela Caixa Econômica Federal, afirma Maria Horácia. A Caixa informou, por meio de nota, que aguarda o pedido de reintegração de posse em andamento na Justiça.
"Depois da reintegração, ainda teremos que contar com um tempo para recuperar o que foi destruído, então é difícil estimar quanto tempo levará. Com a retirada das famílias restantes na Dique e as primeiras da Vila Nazaré, teremos liberada uma área até maior do que a pedida pela Infraero, por questões de segurança e para instalação de alguns equipamentos", afirma Maria Horácia, que acredita que não haverá grande resistência dos moradores devido à precariedade que hoje marca o local.
A representante do Demhab explica que, como havia a determinação de desocupação, a prefeitura deixou de investir na infraestrutura, assim como os moradores não fizeram mais melhorias nas casas, já que sabiam que teriam de deixar o local.
"Agora, o investimento é nas obras de um novo loteamento, na região Nordeste da Capital. A obra está em fase de final de infraestrutura para abrigar 1,3 mil residências, cerca de 900 delas previstas para os moradores da Nazaré, que estão localizados mais próximos do aeroporto", explica Maria.
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