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Economia

- Publicada em 16 de Março de 2017 às 16:56

Bolsas da Europa sobem, após eleição na Holanda e decisão de juro nos EUA

Agência Estado
As bolsas europeias avançaram nesta quinta-feira, em uma sessão positiva após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que sinalizou que o aperto monetário continuará a ser gradual no país. Além disso, houve otimismo após o resultado eleitoral na Holanda, onde o candidato populista de extrema-direita não se saiu tão bem quanto temido na disputa pelo Parlamento. A sessão foi positiva para boa parte do setor bancário e também para as mineradoras.
As bolsas europeias avançaram nesta quinta-feira, em uma sessão positiva após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que sinalizou que o aperto monetário continuará a ser gradual no país. Além disso, houve otimismo após o resultado eleitoral na Holanda, onde o candidato populista de extrema-direita não se saiu tão bem quanto temido na disputa pelo Parlamento. A sessão foi positiva para boa parte do setor bancário e também para as mineradoras.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com ganhos de 0,70% (2,63 pontos), em 377,73 pontos.
Na Holanda, o partido do primeiro-ministro Mark Rutte ficou em primeiro lugar, espantando o risco de que o populista anti-islâmico Geert Wilders o superasse. O Partido da Liberdade, de Wilders, avançou de 15 para 20 cadeiras do Parlamento, mas o número ficou abaixo do projetado por alguns analistas. Líderes europeus elogiaram o resultado. "Foi um dia para a democracia", disse, por exemplo, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
Além disso, o mercado acionário europeu se animou com a postura favorável a uma política monetária mais relaxada do Fed, após o BC americano manter a expectativa de três altas de juros em todo o ano atual. Alguns analistas já especulavam sobre a chance de que a instituição comandada por Janet Yellen pudesse sinalizar quatro altas de juros em 2017, mas isso não ocorreu ontem.
Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro confirmou a preliminar e subiu 2% na comparação anual de fevereiro, acelerando da alta de 1,8% de janeiro. O número veio conforme a previsão dos analistas.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,64%, em 7.415,95 pontos. As mineradoras se destacaram: Glencore, Antofagasta, Anglo American e BHP Billiton subiram 5,01%, 4,65%, 8,62% e 2,57%, respectivamente. No setor bancário, Barclays ganhou 0,86% e Lloyds avançou 1,98%.
Em Frankfurt, o DAX avançou 0,61%, para 12.083,18 pontos. Entre os bancos alemães, Commerzbank subiu 1,15%, mas Deutsche Bank caiu 0,96%.
O índice CAC-40, da bolsa de Paris, subiu 0,56%, para 5.013,38 pontos. No setor de energia, Total subiu 0,32%, enquanto entre os bancos BNP Paribas avançou 1,00%, mas Crédit Agricole teve baixa de 0,16%. O papel da Nokia teve alta de 1,40%.
Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou com ganhos de 1,70%, para 20.109,76 pontos. ENI se destacou e avançou 2,32%, no setor de energia, enquanto Enel avançou 2,21%. UniCredit subiu 1,60% e Banco BPM teve alta de 3,41%, entre os bancos, e Mediaset subiu 0,30%.
Em Madri, o IBEX-35 avançou 1,85%, para 10.168,00 pontos. Santander subiu 3,72% e CaixaBank teve ganho de 1,39%, enquanto no setor de energia Iberdrola subiu 1,27%.
Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 fechou em alta de 0,70%, em 4.604,61 pontos. Banco Comercial Português subiu 1,90% e Galp Energia teve alta de 1,66%, mas Jerônimo Martins caiu 0,48% e EDP Renováveis teve baixa de 0,15%. 
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