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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2017 às 19:23

Relator da reforma trabalhista quer que contribuição sindical seja opcional

O relator da reforma trabalhista na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), afirmou ontem que vai propor, em seu relatório, que a contribuição sindical paga por trabalhadores e empresários uma vez por ano se torne opcional. Hoje, o pagamento dessa contribuição - que, no caso do empregado, corresponde à remuneração equivalente a um dia de trabalho - é obrigatório. Segundo Marinho, a proposta visa enfraquecer o que chama de "sindicatos pelegos".
O relator da reforma trabalhista na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), afirmou ontem que vai propor, em seu relatório, que a contribuição sindical paga por trabalhadores e empresários uma vez por ano se torne opcional. Hoje, o pagamento dessa contribuição - que, no caso do empregado, corresponde à remuneração equivalente a um dia de trabalho - é obrigatório. Segundo Marinho, a proposta visa enfraquecer o que chama de "sindicatos pelegos".
"Existem os sindicatos fortes, combativos, mas existem sindicatos pelegos, que não representam sua categoria. São sindicatos axilares, de alguém que usa uma pasta embaixo do braço para receber uma contribuição obrigatória, que é um resquício da nossa história fascista de querer atrelar os sindicatos ao aparelho estatal. Então, como não podemos fazer uma reforma sindical agora, hoje tenho a convicção de que há necessidade de tornar opcional a contribuição sindical, retirar essa obrigatoriedade", afirmou. Marinho disse que conversou com "vários parlamentares" sobre a proposta e que a receptividade foi boa, mas que ainda não discutiu o tema com o governo.
O relator criticou o número de sindicatos no Brasil, que possui hoje cerca de 17 mil sindicatos patronais e dos trabalhadores. "A Inglaterra, por exemplo, que é o berço do sindicalismo, tem 168 sindicatos", comparou. Segundo Marinho, nos últimos cinco anos, essas instituições receberam
R$ 15 bilhões em contribuição sindical. "Muitas vezes, o trabalhador sequer sabe que esse recurso está sendo retirado do seu salário e para onde ele vai", disse.
 
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