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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2017 às 15:34

Exportações da indústria gaúcha têm maior alta desde 2011

As exportações do Rio Grande do Sul registraram um crescimento de 8,7% em fevereiro na comparação com o mesmo período de 2016, somando US$ 934 milhões. O setor industrial foi responsável por 90,6% do total exportado, embarcando US$ 846 milhões e registrando alta de 8,3%, a maior já registrado desde 2011 no mês, quando alcançou 21,3%. Das 23 categorias que registraram alguma operação de exportação em fevereiro, apenas sete caíram.
As exportações do Rio Grande do Sul registraram um crescimento de 8,7% em fevereiro na comparação com o mesmo período de 2016, somando US$ 934 milhões. O setor industrial foi responsável por 90,6% do total exportado, embarcando US$ 846 milhões e registrando alta de 8,3%, a maior já registrado desde 2011 no mês, quando alcançou 21,3%. Das 23 categorias que registraram alguma operação de exportação em fevereiro, apenas sete caíram.
Ao comentar os resultados - em nota divulgada nesta terça-feira (14) -, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, afirmou que o resultado apenas devolve parte dos prejuízos sofridos ao longo dos últimos meses. "A demanda da Argentina mostra sinais mais consistentes de retomada, mas a taxa de câmbio segue como um desafio para o setor, em função do movimento de valorização", explica.
No grupo das commodities, as exportações aumentaram 17,4% (totalizando US$ 81 milhões) - a soja caiu 2%, sendo mais do que compensada pelo trigo, que subiu 111,8%.
Os três maiores segmentos da pauta exportadora gaúcha foram os principais destaques positivos: Veículos automotores, reboques e carrocerias (64%), Químicos (38,7%) e Alimentos (21,5%). Nos dois primeiros casos, a Argentina exerceu influência considerável, em linha com a estabilização da atividade e perspectiva de crescimento econômico em 2017. Para Alimentos, prevaleceu a majoração das vendas externas de carne de frango para a Venezuela e de carne de suíno para a Rússia. Por outro lado, Tabaco (-35,0%) e Celulose e Papel (-38,9%) exerceram as principais contribuições negativas.
Em relação às importações totais, em fevereiro elas alcançaram US$ 733 milhões, praticamente estáveis (0,2%) na comparação com o mesmo período do ano passado. Na separação por categoria de uso, Bens intermediários (15,4%) e de Consumo (39,3%) puxaram o resultado para cima, mas as compras no exterior de Combustíveis e lubrificantes caíram 47%.
No acumulado do bimestre, as vendas externas do Rio Grande do Sul somaram US$ 2 bilhões, uma alta de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A indústria, que cresceu 14,5% no período, exportou US$ 1,75 bilhão, com destaque para o aumento de Alimentos (34,4%), Veículos automotores, reboques e carrocerias (69,9%) e Químicos (13,5%). Tabaco (-29,6%) e Celulose e Papel (-14,1%) registraram as maiores perdas.
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