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Mercado de Capitais

- Publicada em 13 de Março de 2017 às 20:07

Bovespa registra alta de 1,33%

A Bovespa teve um pregão de recuperação ontem após fortes perdas na semana passada. A alta foi generalizada, mas teve como destaques as ações da cadeia do aço e os papéis mais sensíveis à expectativa de queda de juros no País. O cenário político foi monitorado, mas não influenciou os negócios. Ao final da sessão regular, o índice marcou 65.534 pontos, em alta de 1,33%.
A Bovespa teve um pregão de recuperação ontem após fortes perdas na semana passada. A alta foi generalizada, mas teve como destaques as ações da cadeia do aço e os papéis mais sensíveis à expectativa de queda de juros no País. O cenário político foi monitorado, mas não influenciou os negócios. Ao final da sessão regular, o índice marcou 65.534 pontos, em alta de 1,33%.
A alta de 2,6% do minério de ferro no mercado à vista chinês (a US$ 87,9/t) foi a senha para a recuperação dos preços das ações da Vale, que vinham passando por uma pesada correção nos últimos dias. Vale ON, negociada principalmente por investidores estrangeiros, acumulou perda de 6,82% na semana passada - mais que o dobro do Ibovespa. Ontem, o papel subiu 4,59%. A recuperação de Vale puxou o setor siderúrgico, que teve como destaque Gerdau PN ( 3,86%) e CSN ON ( 2,60%).
A expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) aumente o tamanho dos cortes da taxa Selic também influenciou a bolsa positivamente. Amparados na desaceleração do IPCA de fevereiro, diversos analistas refizeram projeções. Hoje, o BNP Paribas revisou sua previsão para o corte da Selic de 0,75 para 1 ponto percentual já em abril e admitiu chance de a taxa básica encerrar 2017 abaixo da previsão, de 8%. O banco Modal foi além e alterou a previsão de queda da Selic de 0,75 ponto percentual para 1,25 ponto.
O Índice Imobiliário, que reúne ações dos setores de construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis, terminou o dia em alta de 1,71%, acima do Ibovespa. Nesse grupo, os destaques foram Gafisa ON ( 5,93%) e Direcional ON ( 5,13%). Entre os papéis que fazem parte do Ibovespa, a maior alta foi de Cemig PN, que avançou 4,84% com notícias de que a empresa planeja vender o controle majoritário de quatro hidrelétricas.
O volume de negócios na bolsa de valores mostrou retração do investidor, sobretudo o estrangeiro, que aguarda a definição dos juros nos EUA. Os negócios totalizaram R$ 5,669 bilhões, o menor valor de março até agora.
Bolsa

Tensão com Janot e expectativa com Fed fazem cotação do dólar subir

Em um dia sem grandes novidades, o mercado de câmbio viveu de expectativas: em torno da divulgação da lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e da decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Nesse contexto, o dólar fechou em leve alta, contrariando o sinal vindo do exterior. O dólar à vista no balcão terminou com avanço de 0,28%, a R$ 3,1527. O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,297 bilhão.
"O mercado vem numa postura cautelosa há alguns dias. O petróleo, que poderia se recuperar e ajudar no apetite por risco, segue agonizando", comenta um operador. O petróleo WTI caiu 0,19%, para US$ 48,40 o barril, com os investidores atentos ao aumento da produção nos EUA.