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Mercado de Capitais

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 19:31

Cotação do dólar registra firme elevação de 1,56%

O dólar fechou em alta firme ante o real ontem, impulsionado pelo relatório da ADP sobre o mercado de trabalho no setor privado dos EUA e pela forte queda do petróleo. Paralelamente a isso, o rumor de que o governo poderia elevar o IOF sobre operação cambiais - que foi rapidamente desmentido - causou turbulência no mercado. O dólar terminou no nível mais forte desde o fechamento de 26 de janeiro (R$ 3,1756).
O dólar fechou em alta firme ante o real ontem, impulsionado pelo relatório da ADP sobre o mercado de trabalho no setor privado dos EUA e pela forte queda do petróleo. Paralelamente a isso, o rumor de que o governo poderia elevar o IOF sobre operação cambiais - que foi rapidamente desmentido - causou turbulência no mercado. O dólar terminou no nível mais forte desde o fechamento de 26 de janeiro (R$ 3,1756).
O dólar à vista no balcão fechou em alta de 1,56%, a R$ 3,1675. O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,576 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril fechou com valorização de 1,32%, a R$ 3,1835. O volume financeiro somou US$ 18,410 bilhões. A divisa norte-americana avançou de forma generalizada, com destaque para os ganhos ante a lira turca (-1,88%), o rand sul-africano (-1,35%) e o rublo russo (-1,30%).
O relatório do setor privado reforçou bastante uma possível alta de juros nos EUA na próxima semana, ampliando expectativas pelo payroll que sai na sexta-feira. Os dados da ADP mostraram que foram criadas 298 mil vagas em fevereiro, bem acima da previsão de 188 mil. Além disso, a revisão de janeiro passou de 246 mil para 261 mil.
Também pesaram contra o apetite a queda do petróleo e o primeiro déficit comercial mensal da China desde 2014. O Brent terminou em queda de 5,02%, após os estoques semanais nos EUA cresceram 8,209 milhões de barris, ante estimativa de aumento bem menor, de 1,7 milhão de barris. Já a China reportou déficit de US$ 9,15 bilhões em fevereiro, quando as previsões eram de superávit de US$ 26,55 bilhões.
No meio disso tudo, um rumor agitou o mercado durante a tarde. Foi divulgado pela imprensa que o governo estudava elevar o IOF sobre operações cambiais como forma de aumentar suas receitas. Logo na sequência, porém, a informação foi desmentida pelo BC, que administra o mercado de câmbio, e pela Fazenda.

Bovespa sofre terceira queda consecutiva

A Bovespa teve ontem sua terceira queda consecutiva, sob forte influência do mercado internacional de commodities. Preocupações com o provável aumento de juros nos EUA e com dados ruins da economia chinesa também contribuíram para incentivar as ordens de venda, que se intensificaram no período da tarde. O Ibovespa caiu 1,56%, aos 64.718 pontos. O volume de negócios somou R$ 8,43 bilhões.
Os contratos futuros de petróleo tiveram seu pior dia em mais de um ano, depois que o Departamento de Energia (DoE) dos EUA mostrou aumento recorde dos estoques de petróleo no país. Em resposta, as ações da Petrobras tiveram forte desvalorização, de 6,17% (ON) e de 4,15% (PN).
Já a queda de 2,6% do minério de ferro no mercado à vista chinês incentivou ordens de venda de ações dos setores de mineração e siderurgia pelo mundo, levando a brasileira Vale a registrar perdas de 2,59% (ON) e de 2,72% (PNA).
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